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Dólar abre em queda à espera de anúncio sobre corte de gastos e eleições nos EUA
Foto: Reprodução

O dólar abriu em baixa de 0,68% nesta segunda-feira, cotado a R$ 5,8297. Na última sexta-feira, a moeda fechou a quase R$ 5,87, a maior alta desde a pandemia, refletindo a demora no anúncio do corte de gastos pelo governo federal e a tensão com as eleições americanas.

 

No exterior, a moeda americana recua frente a uma cesta de moedas, após divulgação de pesquisas no fim de semana indicando que a candidata democrata, Kamala Harris, vem ganhando terreno na preferência dos eleitores americanos.

 

No fim de semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou a viagem que faria à Europa nesta segunda-feira, a pedido do presidente Lula, para se concentrar no pacote de redução de despesas.

 

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Ele se reúne hoje com Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para tratar do assunto. Um dos pontos que será discutido é uma forma de enquadrar certas despesas obrigatórias no limite de crescimento de gastos previsto no arcabouço fiscal, de até 2,5% acima da inflação. Segundo fontes, porém, despesas com Previdência devem ficar fora desse limite.

 

O presidente Lula ainda avalia se o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, entrará nessa conta. Mesmo que o benefício não seja enquadrado no limite de despesas, um projeto com novas regras para sua concessão e manutenção está sendo elaborado, com exigências de prova de vida, reconhecimento facial e biometria. O objetivo é evitar fraudes.

 

Também está sob análise aumentar de 30% para 60% a parcela do Fundeb que conta para o piso de gastos com educação. Devem entrar no piso emendas parlamentares para o setor e o programa Pé-de-Meia.

 

Como O GLOBO mostrou na semana passada, na lista de alívio nas despesas obrigatórias também está a desobrigação de execução dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que chegarão a R$ 10 bilhões em 2025.

 

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ProAgro e seguro-defeso também deixariam de ser despesas obrigatórias. Além disso, mudanças no seguro-desemprego e no abono salarial do PIS/Pasep estão sendo considerada.

 

Fonte:O Globo
 

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