05 de Maio de 2024 - Ano 10
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Mulher
31/10/2023

Dossiê Mulher: a cada hora, 14 mulheres são vítimas de violência no Estado do Rio de Janeiro

Foto: Reprodução

Segundo o Dossiê Mulher, levantamento feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) e apresentado pelo EXTRA com exclusividade, 125.704 mulheres foram vítimas de violência doméstica no Estado do Rio, em 2022.

 

É como se, a cada hora daquele ano, 14 mulheres sofressem algum tipo de violência. O trabalho revela também que cerca de 21 mil mulheres foram vítimas de violências simultâneas: física, psicológica, moral.

 

O novo Dossiê Mulher também joga luz sobre os autores desses crimes: 52,7 % dos agressores tinham entre 30 e 59 anos. Dentro desse grupo, 36,1% cometeram violência psicológica. Entre os acusados mais jovens, de 18 a 29 anos, a violência física sobressai, representando 42,1% dos casos.

 

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Foto:Reprodução

 

Na delegacia, 75% dos autores admitiram em seus depoimentos motivações como ciúmes, sentimento de posse, briga, término do relacionamento e desconfiança da traição. Entre as mulheres com mais de 60 anos, em 15,8% dos casos as agressões partiram de seus próprios filhos.

 

A professora aposentada Claudia Regina Aguiar Bentes tem 49 anos e passou cerca de três décadas na companhia de um agressor. Na rotina ao lado do homem com quem decidiu casar, o amor inicial foi trocado por abuso e violência.

 

— Ele fazia terror psicológico comigo. Às vezes, eu acordava e ele estava parado em pé me encarando. Eu não podia usar batom, pintar a unha ou sequer cortar o cabelo. Com o nascimento do nosso filho, ele passou a me ameaçar dizendo que, se eu me separasse, ele tiraria a guarda de mim, alegando que sou louca.

 

Ele queria me controlar em absolutamente tudo — lembra ela. Segundo a psicóloga Pâmella Rossy, a dinâmica das relações abusivas se transforma com o passar dos anos.

 

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— A violência contra a mulher costuma ganhar intensidade com o tempo, de modo a possibilitar maior controle do homem sobre a vítima. Conforme o homem envelhece e perde sua força, pode mudar a forma de agressão para continuar o ciclo de violência — explica Pâmella. 

 

Fonte:Extra

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