05 de Maio de 2024 - Ano 10
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Mulher
31/10/2023

Dossiê Mulher: em 2022, 111 mulheres foram vítimas de feminicídio; relembre casos

Foto: Reprodução

Cerca de 70 delas já tinham sofrido algum tipo de violência, mas não procuraram a polícia para registrar o caso

Em 2022, 111 mulheres foram vítimas de feminicídio. Desse total, 60% eram negras e 80% dos autores do crime foram companheiros e ex-companheiros. O levantamento do ISP também mostrou que cerca de dois terços dessas mulheres eram mães e, em 17 casos, as crianças presenciaram os assassinatos. Entre as vítimas, 70 já tinham sido vítimas de algum tipo de violência, mas não procuraram a polícia para registrar o caso. Relembre alguns casos.


No dia 13 de janeiro, Bruna Araújo de Souza, de 31 anos, foi morta a tiros e golpes de marreta pelo ex-marido, Haroldo da Silva Amorim, de 41 anos. O crime aconteceu em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, e teria sido motivado pela recusa do agressor em aceitar o fim da relação.

 

Após o assassinato, ele teria furtado um carro em uma oficina próxima à residência do casal, na Rua Renato Girandi, no bairro Rio do Ouro, fugido e se jogado da Ponte Rio-Niterói. Ele chegou a ser levado em estado grave para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu.

  

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Em 13 de fevereiro, a designer de interiores Flávia Euflázia da Silva, de 44 anos, foi encontrada morta em um carro tombado em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Ela tinha três marcas de tiros na cabeça. O principal suspeito, segundo a polícia, era um homem com quem ela havia tido um relacionamento. Os dois teriam discuto pouco antes do crime, contaram testemunhas.

 

Fevereiro de 2022 teve o maior índice mensal de feminicídios no estado do Rio desde outubro de 2016, quando os casos começaram a ser contabilizados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Foram 18 mortes registradas durante o mês, o equivalente a uma mulher morta a cada 37 horas.


Francisca Dilma de Lucena, de 54 anos, foi assassinada, em 7 de março, pelo filho Lucas Alan de Lucena Nascimento, de 26 anos. O crime aconteceu na própria casa da família, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. O rapaz golpeou a mãe diversas vezes com facadas, e também tentou matar a prima. Após o assassinato, ele fugiu para um motel no Jardim Sulacap, onde foi preso horas depois.


Ayend Cristine Nascimento Hammad, de 31 anos, foi encontrada morta no apartamento onde morava em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. O suspeito era o ex-marido da vítima, Samy Foaud Hammad, que trabalhava no setor administrativo do Hospital Municipal Jesus. Ele foi preso em Petrópolis, na Região Serrana do estado. Antes do crime, a mulher avisou amigas de que o "clima" em casa não estava bom. "Tava tensa aqui a situação em casa", contou, reforçando que havia sido xingada de "puta, vaca, interesseira" pelo ex-companheiro. Segundo a polícia, ele não teria aceitado o fim da relação.

 

Valquíria Celina Ferreira Santos, de 35 anos, ficou sete dias internada no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, antes de morrer, no dia 29 de junho. Ela foi espancada até ficar desacordada. O principal suspeito era o companheiro, com quem vivia um relacionamento de oito meses, marcado por violências, físicas e psicológicas. A família disse, à época, que o crime foi motivado por ciúmes após o casal voltar de um bar. O filho da vítima, um menino de 10 anos, encontrou a mãe agonizando em casa.


Em 26 de julho, a cabeleireira Sarah Jersey Nazareth Pereira, de 23 anos, foi morta a tiros dentro de casa ao lado dos dois filhos, um de dois meses e o outro de 4 anos. O assassinato aconteceu na Rua Tadeu Kosciusko, esquina com a Rua Riachuelo, no Centro do Rio. O principal suspeito do crime o é ex-marido da vítima, Queven da Silva e Silva, de 26 anos, morador do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Ele já havia agredido a mulher outras vezes, inclusive com uma facada no pescoço, e tinha 47 anotações criminais por roubo, tráfico de drogas e homicídio. Contra, ele havia pelo menos oito mandados de prisão em aberto. Ele fugiu após o crime, mas foi localizado e preso nas imediações do Morro dos Prazeres.

 

Thaís Rodrigues de Abreu, de 31 anos, foi morta, em 3 de outubro, por um rapaz com quem havia tido um relacionamento e trabalhava como entregador na loja onde ela vendia doces, empadas e lanches. Após matá-la, o agressor também teria agredido um dos filhos dela, encontrado desacordado e socorrido posteriormente. O suspeito fugiu usando a moto da vítima, e tentou vender o veículo próximo ao Complexo Penitenciário de Bangu, antes de ser localizado pelos policiais, momento em que foi preso.


Rita de Kássia Nogueira Matias Santos, de 27 anos, foi encontrada morta em 16 de novembro, em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio. A jovem era funcionária de uma UPA de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e estava desaparecida havia dois dias. Segundo parentes, o principal suspeito pelo crime era o namorado da vítima, Iago Lace Falcão, última pessoa com quem ela foi vista. Ele estava com Rita havia pouco mais de um mês e, mesmo nesse curto período, a jovem teria relatado à família sobre o comportamento possessivo dele.

 

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Daniele Lyra Nattrodt Barros, de 38 anos, foi encontrada morta em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, em 9 de dezembro, após passar ao menos um dia desaparecida. Ela estava no carro do ex-namorado Mario Yang, de 45 anos. Os dois moravam juntos desde o início do relacionamento em um apartamento na Penha, na Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, o agressor não teria aceitado o fim da relação. 

 

Fonte: O Globo

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