Operação Xapiri foi realizada entre segunda (10) e quinta-feira (13), no leito do Rio Madeira, próximo ao município de Borba
No interior do Amazonas, 23 dragas de garimpo ilegal foram destruídas e 25 trabalhadores em situação análoga à escravidão foram identificados durante a Operação Xapiri, realizada entre segunda (10) e quinta-feira (13), no leito do Rio Madeira, próximo ao município de Borba.
A ação foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e a Polícia Militar Ambiental para combater organizações criminosas que atuam no garimpo ilegal na região.
Os trabalhadores em situação análoga à escravidão eram utilizados para a exploração ilegal de minério. A Auditoria Fiscal do Trabalho e o MPT irão apurar as responsabilidades daqueles que exploram a mão-de-obra nas condições degradantes constatadas. Não há informações sobre para onde os trabalhadores foram levados, nem se houve prisões.
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As áreas atingidas pelos garimpeiros foram desocupadas. Os agentes também destruíram instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.
Operação da Polícia Federal inutilizou
dragas usadas no garimpo ilegal
De acordo com a PF, a investigação se deu por meio de denúncias de conflitos entre garimpeiros e indígenas, o que levou a indícios de que a população local estaria sendo cooptada por facções para atuar no garimpo ilegal na região.
Estruturas usadas por garimpeiros ilegais
foram destruídas (Foto: Divulgação/PF)
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Um dos principais objetivos é identificar as lideranças, os proprietários de dragas e as áreas dragáveis utilizadas na atividade ilegal para responsabilizar os envolvidos e desmantelar financeiramente a organização criminosa que se instalou na região.