Paulo Guedes
O Ministério da Economia enviou nesta quinta-feira (9/12) ao Congresso Nacional um ofício pedindo para que sejam incluídos R$ 100 bilhões adicionais em gastos no projeto do Orçamento de 2022. No mesmo documento, a pasta considerou R$ 415 como valor do benefício médio do Auxílio Brasil a ser pago no próximo ano.
O pedido de ajuste endereçado à Comissão Mista de Orçamento (CMO) alega que a mudança é necessária diante de uma projeção mais alta para a inflação.
A votação do Orçamento 2022 está marcada para o próximo dia 17 de dezembro. O texto do relator Hugo Leal (PSD-RJ) foi aprovado na comissão na última segunda-feira (6/12).
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De acordo com os cálculos do governo, a parte da PEC dos Precatórios que foi promulgada deve abrir espaço de R$ 62,2 bilhões no teto de gastos do ano que vem.
Se a parte restante da proposta também for aprovada e entrar em vigor, a folga deve subir para R$ 106,1 bilhões.
“Foram realizadas simulações de referencial monetário, enviadas e confirmadas pelo Ministério da Cidadania”, aponta o ofício, assinado pelo ministro Paulo Guedes.
A sugestão considera ainda que a correção pela inflação dos benefícios da Previdência, do seguro-desemprego e do abono salarial, entre outros, custará ao governo R$ 33,5 bilhões. Outros R$ 5,5 bilhões serão necessários para cobrir outros gastos obrigatórios, como salários de servidores, ajustes no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e subsídios a fundos constitucionais.
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“A sugestão de alteração refere-se a despesas obrigatórias que inevitavelmente deverão ser arcadas para o próximo ano”, aponta Guedes no documento.
Fonte: Metrópoles