Depois de três jogos no comando do Amazonas, Eduardo Barros conquistou o primeiro título da carreira após a transição definitiva para a função de treinador.

O ex-auxiliar de Fernando Diniz e seus comandados levantaram a taça de campeão do 1º turno do Campeonato Amazonense. Para o técnico, que já possui como assistente títulos no currículo como o de Libertadores, entre outros, sempre o próximo será o mais importante.

Tem um sabor especial, obviamente, independentemente do título, da camisa. O título mais importante sempre vai ser o próximo. Então, hoje, esse é o título mais importante da minha carreira. Vou comemorar para caramba até meia-noite e a partir de amanhã nós vamos buscar os demais. Em relação a estar aqui, eu tenho dito, né, que o Amazonas me escolheu e eu escolhi o Amazonas. Eu tive outras oportunidades para fazer a transição definitiva como treinador, mas eu entendi que não era o momento e, quando vieram as primeiras conversas com o clube e o convite definitivo, eu resolvi aceitar. Então, eu estou muito feliz com essa oportunidade e com esse desafio". — Eduardo Barros, técnico do Amazonas

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O título veio neste domingo à noite após o Amazonas superar o Manaus nos pênaltis, por 6 a 5, após empate no tempo normal em 2 a 2. Por ser o seu terceiro jogo no comando da equipe, Barros fez questão de agradecer a Aderbal Lana, seu antecessor, que agora é coordenador técnico na equipe.

— Eu gostaria de agradecer ao professor Lana, que trouxe a equipe num estágio bem avançado desse primeiro turno. Conseguiu uma excelente classificação, já direto para a semifinal. E aí, com a minha chegada, ele na coordenação e a integração de todo o staff, a gente conseguiu esse título importante que a gente sabe o que ele representa para o clube e para o estado, para ter uma equipe na competição nacional — completou.

Em relação ao jogo, Eduardo Barros fez questão de ressaltar que o intuito era conseguir o título durante os 90 minutos, mas que os momentos de fragilidades, principalmente emocionais, permitiram que o Manaus conseguisse os gols.

— Dos poucos momentos de fragilidade defensiva que a gente teve, a gente acabou concedendo dois gols. Eu já falei que a gente tem que vender muito caro um gol para o adversário e hoje a gente não vendeu tão caro assim em momentos capitais do jogo. Logo que a gente faz um a zero, a gente não pode tomar um gol imediatamente após fazer. E depois, como estava o cenário do segundo tempo, também não era para a gente conceder mais um empate. Se vocês lembrarem, antes da gente sofrer o segundo gol, nós tivemos ao menos três boas oportunidades de fazer o terceiro. Faltou um pouco de capacidade de decisão para a gente fazer o terceiro e talvez ter um cenário diferente para a sequência do jogo — completou.

OUTROS PONTOS DESTACADOS POR EDUARDO BARROS

Superação da equipe durante a partida

— Em relação ao jogo, teve todos os ingredientes de uma final. A gente sabia que é um jogo em que o aspecto emocional ia ser determinante, como foi nos momentos em que nós nos fragilizamos emocionalmente na partida, o Manaus cresceu. E nos momentos em que a gente esteve inteiro, a gente foi superior ao adversário. Eles mereceram pelos gols que fizeram levar a partida para as penalidades e a gente teve competência para sair com mais uma vitória depois das cobranças penais.

Escolha por Renan no gol

— Foi uma decisão em conjunto com o Silvio, o João é um ótimo goleiro. Nós estamos muito bem servidos nesta posição. E o Renan é uma contratação que, pelo que demonstrou nos treinamentos, se colocou apto a brigar pela posição e a jogar bem como foi a partida de hoje.

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DNA de Eduardo Barros no time

— Nós temos que ir jogo a jogo. Essa passagem de bastão é uma passagem que é gradativa. Tem muita coisa do Aderbal Lana como eu já citei em outras oportunidades. E é claro que quanto mais sessões de treino estiver à frente da equipe, mais jogos, mas a equipe vai ter aqueles elementos que eu acredito que são importantes para que a gente seja competitivo em todos os jogos da temporada.