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Educação financeira na infância: veja lições para cada faixa etária e ferramentas lúdicas
Foto: Reprodução

Um dos principais erros é acreditar que educar financeiramente significa apenas acumular dinheiro, diz especialista

No Brasil, metade dos pais começam a falar sobre finanças com os filhos antes dos 8 anos. É o que revelou a pesquisa da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, divulgada neste mês de outubro. Eles estão no caminho certo, e o grupo precisa crescer. A educação financeira, introduzida de forma leve e até lúdica, pode ser uma grande herança, afastando do futuro dos filhos a inadimplência e problemas de saúde mental decorrentes dela.

 

— Um dos principais erros é acreditar que educar financeiramente significa apenas acumular dinheiro. O objetivo não é estabelecer metas rígidas ou incentivar o empreendedorismo precoce, mas ajudar a criança a compreender, de maneira prática e acessível, o papel do dinheiro no dia a dia — afirma Eduardo Trigueiro, educador financeiro do Sicoob: — A educação financeira desde a infância é fundamental para formar adultos mais conscientes e autônomos em suas escolhas.

 

Em comemoração ao dia das crianças, o EXTRA traz um guia de como tratar do assunto em casa. Ana Rosa Vilches, diretora de projetos especiais da DSOP Educação Financeira, elaborou dicas para cada faixa etária. A reportagem apresenta ainda ferramentas lúdicas para ensinar aos pequenos e um tira-dúvidas sobre o pagamento de semanada ou mesada. Mas o aprendizado também está na economia do lar.

 

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— É muito importante ter uma tranquilidade para falar disso e já começar a incluir a criança desde muito pequena na economia doméstica. Para ela, não faz diferença se a conta de luz é R$ 200, R$ 300 ou R$ 500. Mas ela pode entender que quando a luz fica acesa sem necessidade custa dinheiro. E o dinheiro vem do trabalho. Incluir a criança nesse cuidado é educação financeira — diz Thiago Godoy, especialista em educação financeira e CEO da Papai Financeiro.

 

 

CONFIRA DICAS POR IDADE


2 a 4 anos - A educação financeira neste período é simbólica, trabalhando, através de diálogo e brincadeiras, ideias de desejo e necessidade, escolhas e consequências, espera e recompensa, compartilhamento e solidariedade. A tarefa de organizar e guardar brinquedos, combinados sobre presentes, jogos de escolhas simples ajudam a criar imagens mentais desses conceitos.


5 a 6 anos - É hora de entender o dinheiro como meio de troca e obtido através do trabalho, introduzir a ideia de guardar para o futuro, e discutir o valor das coisas, afinal, nem tudo que custa muito é melhor. Consumo consciente, evitando desperdícios, também é pauta para os pequenos destas idades. Decisões como gastar ou guardar pequenas quantias, brincar de mercadinho, jogos de desejo x necessidade, contação de histórias com temas financeiros podem ajudar nessa fase.

 

Educação financeira para crianças: lições práticas

Foto: Reprodução

 

7 a 11 anos - Nessa idade, o conceito de orçamento já pode ser apresentado, ensinando a criança a planejar o que fazer com o dinheiro que se tem e entender a relação entre entrada e saída de dinheiro. Com o amadurecimento, ela pode até perceber o impacto da propaganda nas decisões e ter conhecimentos iniciais sobre como funciona o sistema financeiro: banco, moeda, cartão... É recomendável organizar seu cofrinho, pesquisar preços e ter um caderno de finanças pessoais.

 

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12 a 17 anos - Até os 14 anos, é possível avançar em conceitos como orçamento pessoal, propaganda e consumo, poupança e metas. A partir dos 15, podem entrar nas conversas os investimentos, como poupança e Tesouro Direto; juros simples e compostos; crédito e endividamento; planejamento de vida financeira para estudo, compra de um bem, carreira e viagem; e até o empreendedorismo. 

 

Fonte: Extra

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