04 de Maio de 2024 - Ano 10
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11/03/2024

El Niño: incêndios na Amazônia podem se tornar mais comuns

Foto: Reprodução

A combinação do El Niño, secas severas, altas temperaturas e desmatamento da floresta aumentam as chances de incêndio na Amazônia

A combinação de altas temperaturas, seca severa, El Niño e desmatamento está assolando a floresta Amazônica, tornando a região propícia para a ocorrência de incêndios de uma forma sem precedentes. Como consequência, esse ecossistema vital para a biodiversidade e estabilização do clima global pode ficar gravemente danificado este ano.

 

A Floresta Amazônica representa cerca de 10% da biodiversidade terrestre do planeta e tem um papel fundamental no controle do aquecimento global, isso porque ela funciona como um grande armazém de carbono. No entanto, a região tem estado sob constantes ameaças como desmatamento e incêndios florestais.

 

A maioria dos incêndios na região são propositais. De acordo com Dolors Armenteras Pascual, ecologista e professora da Universidade Nacional da Colômbia, em resposta ao WordsSideKick.com, as árvores são cortadas pouco antes da estação da seca, pois isso facilita com que sejam queimadas e a terra seja limpa e seja usada para agricultura. 

 

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Segundo Bernardo Flores, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina, isso se torna um problema muito maior quando combinado com as altas temperaturas, seca severa e o El Niño presentes na Amazônia atualmente.

 

Essa união tem deixado especialistas preocupados, porque elas podem secar o solo e a matéria orgânica da floresta e permitir que os incêndios se espalhem pela floresta com mais facilidade.

 

A Amazônia é monitorada em tempo real e os dados dessas observações são utilizados para construir modelos capazes de prever quando e onde os incêndios podem acontecer, com semanas e até mesmo meses de antecedência. Esses modelos usam observações de satélites para medir a temperatura e os índices de precipitação de determinada região, combinados com medições da umidade do solo, das águas subterrâneas e das condições da vegetação.

 

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Dois desses modelos são o GEOS S2S (subsazonal a sazonal) da NASA e o Sistema de Assimilação de Dados Terrestres (LDAS), que são utilizados por Benjamin Zaitchik, professor de Ciências da Terra e Planetárias na Universidade Johns Hopkins, e sua equipe. Os pesquisadores do Centro de Monitoramento e Alerta Precoce de Desastres Naturais (CEMADEN), liderados por Liana Anderson, começaram a usar esses modelos na Amazônia no ano passado. Ao entrar em contato com Zaitchik, eles pediram ajuda para prever os riscos de incêndio na região. 

 

Fonte: Olhar Digital

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