O Brasil subiu 37 posições no ranking de igualdade de gênero do Fórum Econômico Mundial entre 2022 e 2023. Em 2023, o país ficou em 57º lugar entre 146 países
A eliminação da desigualdade de gênero tem o potencial de impulsionar significativamente a economia global. De acordo com o relatório “Mulheres, Empresas e o Direito 2024” do Banco Mundial, acabar com leis e práticas discriminatórias que impedem as mulheres de trabalhar ou empreender poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) mundial em mais de 20%, dobrando a taxa de crescimento global na próxima década.
O relatório destaca que, em média, as mulheres possuem apenas 64% dos direitos legais garantidos aos homens, evidenciando uma lacuna significativa na igualdade de gênero. Além disso, embora 151 países proíbam o assédio sexual no local de trabalho, apenas 40 possuem leis que o proíbem em espaços públicos, tornando o trajeto para o trabalho potencialmente perigoso para muitas mulheres.
No Brasil, a desigualdade de gênero é evidente em diversos aspectos. As mulheres ganham, em média, 19,4% a menos que os homens. Essa disparidade é ainda mais acentuada em cargos de liderança, onde a diferença salarial chega a 25,2%.
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O Brasil subiu 37 posições no ranking de igualdade de gênero do Fórum Econômico Mundial entre 2022 e 2023. Em 2023, o país ficou em 57º lugar entre 146 países.
O ranking do Fórum Econômico Mundial analisa áreas como saúde e educação. O Brasil enfrenta desafios na igualdade de gênero, como:
Sub-representação de mulheres na política
• Remuneração menor para as mulheres
• Maior assédio para as mulheres
• Maior vulnerabilidade ao desemprego para as mulheres
• Desacreditar que mulheres brancas e negras têm as mesmas oportunidades e direitos
• Misoginia e sexismo
Além disso, o país continua enfrentando obstáculos em relação à equidade no mercado de trabalho e na representatividade política, fatores essenciais para consolidar uma sociedade mais justa e equilibrada.
Fotos: Reprodução
No estado do Amazonas, a desigualdade de gênero apresenta características específicas. As mulheres ganham 19,3% a menos que os homens, conforme o 1º Relatório de Transparência Salarial. Em cargos de dirigentes e gerentes, essa diferença salarial chega a 32,7%. Além disso, o Amazonas está entre os estados com maiores índices de mulheres que declaram ter sofrido violência doméstica ou familiar, de acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher.
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A redução da desigualdade de gênero não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia econômica inteligente. Promover a igualdade de oportunidades para mulheres pode resultar em economias mais fortes e resilientes, beneficiando toda a sociedade.