O presidente Lula viaja ao Japão, neste sábado (22/3), com o objetivo de acelerar a liberação da exportação de carne ao país asiático
Na próxima semana, a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será inteiramente dedicada a compromissos internacionais. O titular do Planalto embarca para Tóquio, no Japão, neste sábado (22/3), onde cumprirá agenda entre os dias 24 e 27. Em seguida, ele viaja a Hanói, no Vietnã, onde fica de 27 a 29 de março.
Trata-se da quinta viagem do petista ao Japão em seus mandatos, mas a primeira visita de Estado.
Na ocasião, Lula e a primeira-dama Janja Lula da Silva serão recebidos pelo Imperador Naruhito e a Imperatriz Masako.
Veja também
Papa Francisco terá alta neste domingo, anuncia Vaticano
Israel lança ataques no Líbano após interceptar foguetes
Também terá uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, onde devem ser discutidos temas como a liberação para exportação de carne bovina e suína ao Japão, e o acordo comercial com o Mercosul.
Já a visita ao Vietnã busca aprofundar o diálogo político e econômico entre os países. Está prevista a adoção de um plano de ação para acelerar a parceria estratégica.
A viagem ao Japão será focada nas parcerias comerciais. Para isso, o presidente escalou uma comitiva de ministros, parlamentares e empresários que vão negociar acordos em diferentes áreas. Um dos principais pontos será a autorização para exportação de carnes bovina e suína ao Japão.
O governo brasileiro quer pressionar as autoridades japonesas por um “compromisso político” de enviar uma missão sanitária de avaliação de risco para destravar a abertura do mercado. Esta é uma das etapas finais para a certificação. De acordo com o Itamaraty, o Japão movimenta US$ 4 bilhões anuais do mercado bovino — 80% do montante ficam com a Austrália e os Estados Unidos.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram
As autoridades também devem tentar avançar em um acordo comercial entre Mercosul e Japão. A diplomacia brasileira avalia que os países que integram o bloco têm sinalizado positivamente ao pacto.
Fonte: Metrópoles