Entenda como a dieta sem glúten pode ser um vilão para não celíacos

Dietas rigorosamente sem glúten, proteína encontrada naturalmente em certos grãos, ganharam popularidade nos últimos anos. Contudo, a busca por uma vida saudável pode acabar se tornando um problema se as escolhas não forem certas.

A alimentação sem glúten é indicada para pessoas com doença celíaca ou intolerância à proteína. Porém, para indivíduos que não possuem recomendações médicas, cortar essa ingrediente pode ser um risco.

O déficit de glúten em pessoas que não possuem restrições alimentares pode resultar em deficiências nutricionais. Além de obter menos fibra alimentar, ferro, zinco e potássio, quem escolhe essa dieta pode não receber as porções diárias recomendadas de grãos.

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Especialistas alertam que restrições alimentares desnecessárias podem diminuir a qualidade de vida do indivíduo. Sintomas como estresse ou ansiedade são comuns em pessoas que fazem essa escolha.

“Se você comer muitos produtos processados ??sem glúten, a dieta será rica em gordura e açúcares adicionados, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas”, explicou a nutricionista Megan Huff, em entrevista ao site Health.

Para quem quer emagrecer, basta escolher pães integrais.

Eles prolongam a sensação de saciedade

e são mais nutritivos

Se mesmo assim, você decidir por tentar uma dieta sem glúten, a nutricionista reforça a importância de falar com um profissional registrado. Isso porque cada indivíduo deve ter um plano personalizado para garantir que não falte nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo.

As frutas são alimentos naturalmente isentos de glúten

(Fotos: Reprodução)

A falta de nutrientes essenciais não é o único impacto de uma dieta sem glúten. A escolha por alimentos sem essa proteína também afeta as finanças das pessoas que escolhem esse estilo de vida.

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Pesquisas mostram que pães e produtos de panificação sem glúten são cerca de 267% mais caros do que aqueles que contém a proteína. No caso dos cereais sem glúten, eles podem custar até 205% a mais do que os típicos. 

Fonte: Metrópoles