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01/11/2023

Era Golpe Não Amor: mulheres estão mais atentas a golpes financeiros em relacionamentos por apps

Foto: Reprodução

Hibou faz nova pesquisa comparativa sobre uso de aplicativos de relacionamento e como está a atenção das mulheres sobre estelionato sentimental

Ano passado, a iniciativa Era Golpe, Não Amor foi lançada em parceria com a Hibou - empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo, com a Associação Brasileira de EMDR - oferece terapia gratuita a vítimas de golpes sentimentais, e com o Ministério Público de São Paulo - suporte com esclarecimentos jurídicos e apoio gratuito por meio do NAVV - Núcleo de Atendimento à Vítimas de Violência.


Após o tema de Estelionato Sentimental ter vindo à tona com força no Brasil, a Hibou realizou um novo estudo para avaliar como está o comportamento das mulheres em aplicativos de relacionamento. A pesquisa recente foi feita com 2036 mulheres de todo o país.

 

“Apesar de leve aumento da visibilidade e de cuidados na hora de se relacionar, ainda há muito desconhecimento sobre o Estelionato Sentimental como uma prática criminosa que deve ser denunciada. Este é um alerta importante para que as mulheres não caiam em uma cilada financeira emocional enquanto buscam pelo crush perfeito”, afirma Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

 

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Em comparação com 2022, mais mulheres passaram a usar os apps de relacionamento. Se no ano passado, 24% delas usavam, este ano são 32%. No Top 5 de apps mais usados estão: Tinder (67%); Badoo (31%); Par Perfeito (26%); Happn (21%) e Facebook namoro (18%).

 

PRIMEIRO DATE

 

Houve uma leve queda na busca por contato efetivo após a interação virtual de 82% em 2022, para 79%. E para os encontros presenciais, medidas de segurança aumentaram como: ativação da localização, feita por 45% (aumento de 2%); ter um amigo por perto vigiando de longe; mais cautela para 19% (crescimento de 4%); e ter consigo acessórios de segurança na bolsa foi aderido por 16% (aumento de 8%). Outras medidas citadas de maneira relevante: encontro em locais públicos (62%), buscar outras informações da pessoa em outras redes (36%) e realizar vídeo chamada antes (29%).

 

"E ainda são 22% das mulheres que afirmaram não tomar nenhuma medida de segurança”, observa Lígia Melo. "Isso mostra aumento da confiança na percepção de golpes".

 

O GOLPE TÁ ON

 

A exposição das mulheres a casos de golpes financeiros em relacionamentos por aplicativos continua semelhante a de 2022. No apanhado geral, 4 em cada 10 mulheres afirmaram ter tido contato com alguma dessas situações, seja com elas mesmas ou uma pessoa próxima.

 

Além dessas, 11% perceberam na hora que estavam sendo abordadas por um golpista, um aumento de 2% em relação ao ano anterior.

 

Com isso, os mecanismos de golpe sofreram mudanças, o que é um reflexo de golpistas mais atentos ao conhecimento das mulheres sobre como eles agem. Os pedidos de dinheiro emprestado caíram 5%, enquanto pedir para pagar alguma conta aumentou 11%. A invenção da história de vida aumentou 7%. "Os métodos de golpe que mudaram no último ano têm a ver com a capacidade de convencimento de um público mais atento. É diferente pedir para pagar uma conta do que pedir o dinheiro em si", afirma Ligia.

 

PREJUÍZO FINANCEIRO E DOR EMOCIONAL CONTINUAM EM ALTA

 

Das que caem nos golpes, o impacto financeiro cresceu aproximadamente 2%. Quase metade das respondentes (44%) sofreram ou conhecem alguma vítima que teve prejuízo. Dessa parcela, as perdas de 14% ultrapassaram a cifra de R?5 mil. Para 12%, o golpe foi na faixa de R?500 a R?1000; 8%, de R?1000 a R?2000; 4%, de R?2000 a R?5000; e 5%, de até R?500 - todos cresceram.

 

Ao mesmo tempo em que houve aumento em 4% das vítimas que afirmam terem entrado em depressão, a procura por ajuda psicológica cresceu em 2%. E também há mais segurança em seguir na busca pelo amor. Ano passado, 29% desistiu dos apps, e este ano, apenas 17% deixaram os aplicativos de lado.

 

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"Desenvolvemos o hub ‘Era Golpe Não Amor’ a partir da percepção de que as mulheres brasileiras precisavam de suporte contra um golpe pouco falado e para dar notoriedade a essa situação, além de suporte e apoio às vítimas. Os dados deste ano ainda são preocupantes, mas nos dão a certeza de que informar e acolher é o caminho certo", diz Desiree Hamuche, idealizadora do projeto.

 

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