Alessandra Braga, CEO da All Presentations
Líderes treinam equipes. Mas eles também podem sentir insegurança e dificuldades para se comunicar. Então, quem treina os líderes? Um dos nomes mais importantes nesse mercado no Brasil é o de Alessandra Braga, CEO da All Presentations, empresa que fundou em 2016. Por seus treinamentos em comunicação e apresentações corporativas, já passaram mais de dez mil presidentes e executivos.
A propriedade com que ela prepara poderosos do mundo dos negócios foi construída ao longo de muitos anos. Como jornalista, desenvolveu as habilidades de lidar com pessoas e transformar um conteúdo técnico complexo em algo que seja fácil de entenderem, diz. Há 16 anos, ao se mudar de Belo Horizonte para São Paulo, começou a fazer roteiros de vídeos e apresentações para empresas, trabalhando em agências por oito anos. O período foi essencial para desenvolver seu próprio método de treinamento e fazer um networking (rede de relacionamentos) potente. Então, ambicionando voos maiores na carreira, e com o desejo de ser dona do seu próprio tempo na futura jornada como mãe, Alessandra quis empreender.
O acerto da decisão é ratificado pelo portifólio da All Presentations, que conta com atendimentos a Bradesco, Ericsson, Merz, Aramis, Dotz e 40 das cem maiores empresas do Brasil. A lição que a mestre em Linguística Aplicada leva para as gigantes, no entanto, também serve aos trabalhadores celetistas ou pequenos empreendedores que buscam o sucesso. “A comunicação é a habilidade nº 1 para isso”, garante.
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Em conversa com o EXTRA, na última semana, Alessandra falou sobre a All Presentations e o crescimento do mercado de treinamentos no país, além de dar dicas para quem recebeu como missão fazer uma apresentação no trabalho e quem quer se destacar no emprego ou deseja ser promovido a líder.
Nosso trabalho é despertar nas pessoas a confiança na própria voz para que elas falem com clareza em momentos decisivos no contexto do trabalho. A gente tem duas frentes de atuação hoje. Uma é a assessoria em apresentações corporativas: a consultoria no storytelling (na narração de uma história), que é construir a lógica da apresentação naquele tempo restrito, e a parte visual da apresentação também, porque é uma aliada na hora de reter a atenção das pessoas. E, claro, a gente faz um ensaio do apresentador para que ele consiga arrasar, seja em português, espanhol ou inglês. Nossa outra frente de atuação é a parte de treinamentos. A gente tem wokshops em empresas — de oratória, como dar feedback (retorno), comunicação não violenta, enfim, uma gama de dez treinamentos, para preparar majoritariamente líderes que precisam ter uma melhor relação com os seus times, conduzir melhor as reuniões, se apresentar em eventos. E temos a mentoria, que é um trabalho mais individual premium, para C-level (executivos de níveis mais altos de uma companhia) e presidente de empresas.
A gente atua muito conscientizando as pessoas. Porque, às vezes, a pessoa (que comete o assédio) não faz isso por mal, mas talvez faça parte da cultura em que ela foi criada. Ela, então, tem uma visão ainda distorcida sobre alguns temas que precisam ser cuidados, até para não virar um processo trabalhista e comprometer o clima organizacional. Quando você consegue conduzir com gentileza e não fazer microagressões, isso faz total diferença. Um dos problemas que a gente vê, por exemplo, são as falas generalistas: “todos os homens”. Será que todos mesmo? Então o cuidado na forma de falar — “boa parte dos homens” — já suaviza e evita desconfortos.
A gente atua muito conscientizando as pessoas. Porque, às vezes, a pessoa (que comete o assédio) não faz isso por mal, mas talvez faça parte da cultura em que ela foi criada. Ela, então, tem uma visão ainda distorcida sobre alguns temas que precisam ser cuidados, até para não virar um processo trabalhista e comprometer o clima organizacional. Quando você consegue conduzir com gentileza e não fazer microagressões, isso faz total diferença. Um dos problemas que a gente vê, por exemplo, são as falas generalistas: “todos os homens”. Será que todos mesmo? Então o cuidado na forma de falar — “boa parte dos homens” — já suaviza e evita desconfortos.
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A gente atua muito conscientizando as pessoas. Porque, às vezes, a pessoa (que comete o assédio) não faz isso por mal, mas talvez faça parte da cultura em que ela foi criada. Ela, então, tem uma visão ainda distorcida sobre alguns temas que precisam ser cuidados, até para não virar um processo trabalhista e comprometer o clima organizacional. Quando você consegue conduzir com gentileza e não fazer microagressões, isso faz total diferença. Um dos problemas que a gente vê, por exemplo, são as falas generalistas: “todos os homens”. Será que todos mesmo? Então o cuidado na forma de falar — “boa parte dos homens” — já suaviza e evita desconfortos.
Fonte: Extra