A conferência mundial de robôs, realizada em Pequim (China) recentemente, serviu de palco para robôs humanoides (e partes para eles)
A conferência mundial de robôs, realizada em Pequim recentemente, reforça como a China quer avançar na corrida pelo desenvolvimento de robôs humanoides. O evento teve exibição de peças inovadoras e baratas. Mas a indústria precisa melhorar a confiabilidade dos produtos.
Essas foram as principais impressões sobre o evento publicadas pela agência de notícias Reuters nesta semana. A reportagem destaca que o país asiático é o maior mercado mundial de robôs industriais. E a tecnologia cada vez mais sofisticada está mudando a cara de indústrias tradicionais.
Mais de 160 empresas de robótica (chinesas e estrangeiras) exibiram mais de 600 produtos no evento, que também serviu de palco para lançamentos de 27 produtos. Não é de se surpreender que ideias “diferentonas” apareceram.
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Uma delas foi braços robóticos flexíveis, da Wisson Technology, com sede em Shenzen. A empresa usa plástico impresso em 3D e músculos artificiais pneumáticos em seus robôsO que chama atenção é o impacto disso no preço dos braços robóticos. “Essa forma menos dispendiosa de produção permite que ela ofereça seus braços flexíveis por cerca de um décimo do preço dos braços robóticos tradicionais”, diz a reportagem da Reuters.
Pelo menos, é o que disse Cao Wei, investidor na Wisson por meio da firma de capital de risco Lanchi Ventures, da qual ele é sócio, à reportagem da agência de notícias.
Wei vai além. “Os braços flexíveis [da Wisson] poderiam ser usados em humanoides”, disse. Ele acrescentou que a empresa já forneceu amostras para empresas estrangeiras que fabricam robôs humanoides. Mas não deu detalhes.Os trabalhos em robótica na China são apoiados pela política do presidente Xi Jinping de desenvolver “novas forças produtivas” em tecnologia. E os avanços têm impactado indústrias como manufatura, automóveis, agricultura, educação e serviços de saúde.
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“A indústria de robôs tem amplas perspectivas e enorme potencial de mercado”, disse o primeiro-ministro da China, Li Qiang, no encerramento do evento, segundo a agência oficial de notícias da China, Xinhua. E a ocasião trouxe um vislumbre desse tal potencial.
Fonte: Olhar Digital