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09/02/2023

Ex-prefeito de Nhamundá, irmão do juiz Gleen Hudson Paulain Machado, pode ter a prisão preventiva decretada a qualquer momento caso viole medidas protetivas a favor da prefeita do município

Foto: Reprodução

Por Xico Nery, correspodente do "PORTAL DO ZACARIAS" no interior do Amazonas - Useiro e vezeiro em usar o nome do irmão - juiz Glen Hudson Paulain Machado -, em momentos difíceis de de sua vida, o ex-prefeito do município de Nhamundá, a cerca de 382,13 quilômetros de Manaus, Gledson Hadson Paulain Machado (MDB), continua impedido de se aproximar da atual prefeita Raimunda Marina Brito Pandolfo (PSD).

 

A Justiça proibiu Nenê Machado (como é conhecido) de chegar até 600 metros da chefa do Executivo local, deesde que o juiz Diego Martinez Fervezan Cantoario  acatou representação criminal em desfavor do ex-prefeito por ameaça, calúnia e difamação. Ele autorizou, ainda, a polícia a prender o acusado caso ele tente novamente se aproximar da vítima.

 

Para entender melhor o caso, o “PORTAL DO ZACARIAS” manteve contatos com fontes seguras que afirmaram que “não é a primeira vez que “Nenê” investiria contra adversários ou cidadãos que ainda questionam sua conduta à frente da prefeitura de Nhamundá e nos negócios de empresas que operaram com ele, à época”.

 

Juiz Gleen Hudson Paulain Machado, irmão

do ex-prefeito de Nhamundá (Foto: Reprodução)

 

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Marina Pandolfo derrotou, em 2020, o candidato do clã Paulain, Israel Alexandre Muniz Paulain (MDB), apoiado pelo senador Eduardo Braga (MDB), que tentou soerguer o poderio de décadas desse grupo no Baixo Amazonas. Não foi dessa vez que os Paulin retornariam ao poder.

 

Com histórico político considerado nefasto em todo o Baixo Amazonas, “Nenê Machado” é tido como pessoa que faria uso do poderio financeiro e jurídico da família a partir de menções ao nome de um irmão magistrado na capital para, supostamente, “se dar bem em suas aventuras políticas e em negócios empresariais”, disseram fontes locais.

 

Dessa vez, com a decisão da Justiça em conceder medidas protetivas à atual prefeita da cidade, sob a justificativa de que “a difama e a calunia, além de ameaçá-la”, “Nenê Machado” agora teria recuado e pouco aparece na cidade. Ele está tentando devogar a decisão do juiz Diego Martinez Fervezan Cantoario junto ao Tribunal de Justiça do Estado.

 

A primeira pessoa que “Nenê Machado teria procurado na capital foi justamente o irmão magistrado para ser aconselhado, revelou um dos principais opositores do clã Paulain, em Nhamundá.

 

Em desfavor de “Nenê Machado”, cidadãos apontaram ainda denúncias em série desde que ele deixou de ser prefeito para se tornar “um rico homem de negócios com prefeituras do Baixo Amazonas e região”. Segundo fontes, pesam contra ele ações de desvio de recursos, enriquecimento ilícito de parentes e aliados conhecidos dos tribunais de Contas.

 

Em relação ao caso de Marina Brito (PSD), na cidade circulam informações que dão conta de que “Nenê Machado” teria documentos e supostas imagens de nudez da vítima quando ainda se relacionavam. 

 

Numa das abordagens de “Nenê Machado” a Marina Pandolfo - que seria parente do jornalista e colunista social Fernando Pandolfo -, ele tentou retomar negócios de suas empresas com a prefeitura usando uma suposta maioria de aliados na Câmara Municipal. Além dessa incursão, logo rechaçada pela prefeita, teria proposto um tipo de “dá lá, dá cá”, talvez como forma de compensação pelo que teria ajudado a atual prefeita em algumas situações no passado.

 

ENTENDA O CASO

 

Apesar da motivação para que Marina Pandolfo tenha obtido as medidas protetiva em desfavor de “Nenê Machado” ainda não terem sido esclarecida totalmente, a Justiça amazonense segue mantendo o ex-prefeito afastado da atual chefa do Executivo de Nhamundá, por até 600 metros da vítima.

 

Enquanto isso, no despacho, o juiz titular da Comarca de São Sebastião do Uatumã, Diego Martinez Fervenza Cantoario, sustenta que, “Gledson Hadson Paulain Machado deve permanecer afastado da prefeita e seus familiares; e que continua proibido de manter contatos por quaisquer meios de comunicação com a vítima (telefone, mensagens, SMS, Whatsapp e redes sociais), sob pena de ter sua prisão preventiva decretada.

 

“Nenê Machado” foi enquadrado na Lei 11.340/2006, “com o objetivo de garantir a efetividade das medidas protetivas”, inclusive com o emprego de força policial, se necessário, podendo ainda ter sua prisão preventiva decretada pela Justiça em caso de violação dessas medidas.

 

De acordo com assessores da Prefeitura, Marina Brito Pandolfo teria recorrido a tratamento psicológico e viria sendo acompanhada por médicos diante dos “fortes abalos físicoemocionais que teria sofrido durante as abordagens e ameaças atribuídas a “Nenê Machado”.

 

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