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17/11/2019

Falta de tratamento contínuo aumenta risco de morte por asma

Foto: Divulgação

Asma exige tratamento contínuo, mesmo quando paciente não está em crise

A asma é uma inflamação crônica das vias aéreas, inclusive os brônquios –tubos que levam ar aos pulmões. Ela é comum e atinge cerca de 10% da população brasileira, de acordo com o Ministério da Saúde. Além disso, é mais comum na infância. Fora de períodos de crise, pode não ter sintomas, mas deve ser tratada para evitar casos graves e fatais.

 

“O que aumenta o risco [de morte] é a falta de tratamento contínuo para prevenção de crises fortes e controle da doença”, alerta o pneumologista Gustavo Prado, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

O diagnóstico e o uso de medicamentos corretos são essenciais para prevenir casos letais. “Eventualmente, as pessoas podem achar que têm uma infecção respiratória ou gripes, então não procuram saber o diagnóstico, mas ele é necessário para orientar o tratamento e a prevenção”, ressalta o especialista.

 

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A prevenção para crises graves da doença só pode ser feita com o uso de anti-inflamatórios, afirma Prado: “Eles tratam a causa da doença, que são as células de defesa infiltradas nas vias aéreas. Já os broncodilatadores apenas relaxam a musculatura dos brônquios, que é um aspecto final da crise asmática”.

 

De acordo com ele, para diagnosticar a asma são realizados exames como a “prova de função pulmonar”: “A pessoa faz manobras respiratórias em um aparelho chamado espirorômetro, para poder identificar a passagem nas vias aéreas e alguma obstrução. Além disso, são feitos exames de imagem, como raio-X do tórax”, explica.

 

A asma não tem cura, mas com o diagnóstico correto e tratamento adequado, é possível levar uma vida normal. “Dá para evitar que a pessoa tenha limitações em atividades diárias e prática de esportes, inclusive temos diversos atletas que são asmáticos”, diz Prado.

 

Poluição é gatilho


Existem alguns gatilhos para a asma, como poeira doméstica, mofo, pelos de animais, infecções virais, fumaça e poluição. “Nas épocas mais secas e frias, ocorre um aumento de crises por causa da maior concentração de poluentes na atmosfera”, observa Prado.

 

Os sintomas na fase aguda da asma são falta de ar, tosse, chiado e sensação de aperto no peito. O pneumologista destaca que os sinais são muito parecidos com a doença pulmonar obstrutiva crônica. Ela é fortemente relacionada ao consumo de tabaco: 75% dos atingidos são fumantes.

 

Resposta exagerada do sistema de defesa do organismo

 

A asma é causada por uma resposta imunológica exagerada a fatores do ambiente externo. “Em vez de dar uma resposta normal a uma infecção, por exemplo, as células do sistema imune se desviam para os brônquios e causam a inflamação”, explica Prado.

 

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“Só a presença dessas células já dificulta a passagem do ar, mas elas também liberam mediadores que estimulam a produção de secreção e contração dos músculos das vias aéreas”, completa.

 

R7

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