Dona de uma propriedade rural na região de Gameleira de Goiás, Cinda Mara (foto em destaque) contou como convenceu Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, acusado de matar a esposa, a enteada de 2 anos e um fazendeiro, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, a se entregar. Ela disse que, neste sábado (4/12), por volta das 6h30, ela estava dormindo no local sozinha, pois seu esposo havia saído para buscar leite, quando o “Novo Lázaro” bateu na janela com um revólver e ameaçou matá-la.
Em seguida, disse que estava com medo de morrer. “Ele falou que estava com fome. Fui muito profissional, de ter aquela tranquilidade, fui fria”, disse ela, que já foi radialista em Goiás na década de 1990.
Segundo Cinda, o bandido falou que estava arrependido dos crimes e com medo de morrer, já que o cerco da polícia estava perto. Ao escutar o barulho do carro do marido de Cinda, o caseiro tentou correr. “Mas meu marido o tranquilizou, disse que se corresse, ia acontecer algo pior”, contou. O fazendeiro disse ao caseiro: “É hora de se entregar!”. O homem então pediu para que o casal o levasse para Corumbá de Goiás. O marido de Cinda negou e disse que poderia transportá-lo para Gameleira.
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“Ele entregou a arma para o meu esposo, meu marido guardou a arma e a gente foi para delegacia”, contou a mulher. Ela explicou a fotografia tirada com o bandido. “Muitas pessoas estavam passando informações desencontradas e a polícia estava cansada de ir atrás. Pedi para tirar a foto e tive o discernimento de mandar para o prefeito, para que ele encaminhasse para a polícia”, afirmou.
“Foi Deus que deu livramento para mim, meu marido e para os policiais. Eu vi Deus e senti a presença de Deus, que estava me guardando. Um dia antes, eu pedi que Ele protegesse os policiais. Quero agradecer a PM por ter ficado ali, não ter saído dali”, disse.
Confessou crimes com “frieza”
Em coletiva de imprensa na 3ª Delegacia Regional de Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que o caseiro confessou os crimes, após se entregar a agentes da PM, em um posto situado em Gameleira de Goiás.
“Ele está falando, não está negando. Mesma frieza do vídeo em que debocha da facada (dada em mulher no ano de 2019)“, afirmou o secretário.
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Fonte: Metrópoles