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Plantão Policial
16/01/2022

Fuzil usado no ataque que matou dois presos em viatura da Polícia Civil pode ter saído do depósito público do Tribunal de Justiça do Amazonas

Foto: Divulgação

Dois fuzis foram apreendidos e um deles pode ter desaparecido de dentro do depósito público do TJAM

O fuzil que foi usado no ataque a uma viatura da Polícia Civil no último dia 6 de janeiro e que resultou na morte de dois presos pode ser o mesmo que desapareceu do depósito público do Tribunal de Justiça do Amazonas.


O armamento modelo Taurus T4 faz parte de um processo que tramita na 1ª Vara Criminal da Capital e a Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça já abriu inquérito para apurar se o fuzil realmente sumiu de seu depósito e, em caso positivo, se existe envolvimento de servidores do TJAM.


No mesmo dia do ataque contra a viatura da Polícia Civil, em que dois presos morreram e um foi baleado, o fuzil foi apreendido com o traficante  Level de Freitas Vilhena, 27, do Comando Vermelho.

 

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Na sexta-feira à tarde, o fuzil Taurus T4 foi encaminhado à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e, segundo o delegado titular Ricardo Cunha, a arma de fogo foi encaminhada à perícia.

 

No âmbito do Poder Judiciário está confirmado que no dia 10 deste mês o juiz da 1ª Vara Criminal, Luiz Alberto do Nascimento Albuquerque, encaminhou ofício à Delegacia Geral da Polícia Civil, solicitando abertura de inquérito para apurar responsabilidade de possíveis servidores envolvidos no sumiço da arma de fogo.


O Ministério Público do Amazonas também já está acompanhando o caso. 

 

Um dos fuzis utilizados no ataque que deixou

a viatura crivada de balas e dois presos foram mortos pode

ter sido retirado de dentro do depósito do Tribunal

de Justiça do Amazonas e o caso está sendo investigado  

 

De acordo com os fatos apurados, até este final de semana o referido fuzil pertencia inicialmente a um empresário que em 2021 vendeu a arma de fogo para um policial militar. O fuzil foi parar nas mãos do criminoso Adriano de Souza Marques, que foi preso durante ação policial no bairro Zumbi dos Palmares, na Zona Leste de Manaus.


O relatório da referida prisão em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo confirma que Adriano Marques foi apresentado no 14º DIP, com o fuzil Taurus T4 e munições.


Agora o suposto fuzil aparece em mãos de criminosos e é usado em ataque contra uma viatura da Polícia Civil que transportava três traficantes presos para uma audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis. 

 

Presidente do TJAM, Miguel Chalub, emitiu nota em que

afirma que a Corregedoria Geral da Corte já está apurando o caso

com muito rigor e se existirem servidores envolvidos serão

responsabilizados administativa e criminalmente (Fotos: Divulgação)

 

Por conta de tudo isso, o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Domingos Chalub, determinou a emissão de uma nota de esclarecimento. Segundo ele, a Corregedoria Geral do TJAM abriu uma investigação administrativa para apurar com o máximo rigor que o caso requer.


A nota oficial do Tribunal de Justiça

do Amazonas diz o seguinte:

 

NOTA DO TJAM – CASO FUZIL

 

Em relação a informações divulgadas na imprensa acerca de utilização de uma arma em tiroteio ocorrido no último dia 6, nas proximidades do Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, e que teria desaparecido do Depósito Público do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a Presidência da Corte esclarece o seguinte:


1. Todas as providências foram imediatamente tomadas para a devida apuração do caso, criminal e administrativamente, pois o TJAM se pauta pela idoneidade de seus atos, com precisão, lisura e respeito ao interesse público;


2. Entre as medidas adotadas estão a comunicação oficial, inclusive pelo Juízo da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, à Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ/TJAM) para apuração, na esfera administrativa, de eventual responsabilidade de servidores da Corte em relação ao caso; e, ainda, à autoridade policial, na esfera criminal, para uma completa investigação e apuração de eventual crime.

 

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Por fim, a Presidência do TJAM esclarece, ainda, que em razão da gravidade do fato, tem total interesse de que essas informações sejam apuradas com o máximo rigor.

 

Des. Domingos Jorge Chalub


Presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas
 

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