No terceiro dia de ataques de Israel à Faixa de Gaza, o Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês), Philippe Lazzarini, informou que cinco funcionários da agência foram mortos até o momento, elevando o total de vítimas para 248. A declaração foi feita nesta quinta-feira (20/3).

O que está acontecendo? Israel rompeu o cessar-fogo com o Hamas na terça-feira (18/3) e lançou ataques constantes contra Gaza, tendo o grupo como alvo. De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, as ofensivas ocorreram após o Hamas rejeitar uma nova proposta de acordo.

As mortes totalizaram 436 pessoas, incluindo 183 crianças, e 678 feridos, segundo o balanço do Ministério da Saúde de Gaza.
O Gabinete de Imprensa de Gaza também afirmou que os ataques atingiram uma instalação das Organizações das Nações Unidas (ONU), mas Israel negou que atingiu a base da ONU.

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De acordo com Lazzarini, as vítimas “eram professores, médicos e enfermeiros: servindo os mais vulneráveis”. O Gabinete de Imprensa de Gaza informou nessa quarta-feira (19/3) que os ataques israelenses atingiram uma base da ONU, resultando na morte de cinco funcionários. Israel, no entanto, negou a autoria dos ataques.

“O bombardeio das Forças Israelenses continua pelo ar e pelo mar pelo terceiro dia. Estamos temendo que o pior ainda esteja por vir, dada a invasão terrestre em andamento que separa o norte do sul”, declarou Lazzarini.

Na rede social X, ele pontuou também que, por quase três semanas, “as autoridades israelenses continuam a proibir a entrada de qualquer ajuda humanitária ou suprimentos comerciais básicos”.

PROIBIÇÃO DE DESLOCAMENTO

O exército israelense também proibiu o tráfego na principal artéria norte-sul de Gaza, um dia após anunciar novas operações terrestres na região.

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De acordo com o porta-voz do exército de Israel, de língua arábe, Avichay Adraee, “nas últimas 24 horas, soldados da IDF começaram uma operação terrestre direcionada no centro e sul da Faixa de Gaza para expandir a zona de segurança entre as partes norte e sul”.

Fonte: Metrópoles