Pesquisa aponta receios relacionados a envelhecer com saúde, autonomia e lucidez, o que pode indicar desejo de viver mais
Envelhecer bem e poder aproveitar a vida por mais tempo é um objetivo da maioria das pessoas. Contudo, o futuro no longo prazo também desperta preocupações significativas em questões ligadas à aparência, ao comportamento e ao estilo de vida, segundo um novo levantamento.
A lista das maiores preocupações que os brasileiros têm ao envelhecer foi publicada nessa sexta-feira (12/9). O trabalho é da empresa Vhita, que atua no mercado de suplementos e vitaminas para o público com mais de 60 anos.
A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com 500 adultos de diferentes faixas etárias. O instituto pediu aos participantes que respondessem questões relacionadas às definições de envelhecimento saudável e os receios ligados à passagem do tempo. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.
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Além das preocupações com a longevidade, o estudo revelou que cinco em cada 10 entrevistados vêm adotando novos hábitos de autocuidado justamente para chegar à terceira idade com mais saúde, energia e qualidade de vida. Uma discreta maioria (58%) concordou com a afirmação de que o envelhecimento é algo natural e positivo.
As limitações físicas e as dores emergiram como as principais preocupações, apontadas por 71% dos entrevistados. Esse receio reflete o medo de perder a capacidade de realizar atividades cotidianas e o receio de sofrer com o desgaste do corpo ao longo do tempo.

A perda da memória — e da clareza mental — assombra 66% dos participantes. A ideia de ter a cognição comprometida e a dificuldade em manter a lucidez mental são fontes de grande apreensão, o que impacta na percepção de qualidade de vida.
A falta de autonomia figura como o terceiro maior medo, com 58% das respostas. O receio de não ser capaz de tomar as próprias decisões ou de depender de terceiros para tarefas básicas é um fator de angústia para muitos.

Fotos: Reprodução
O temor de se tornar um fardo para a família também se manifesta como um medo expressivo. A preocupação em depender de entes queridos, com 48% das menções, indica um desejo intrínseco de independência e de não causar preocupações a terceiros.
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Finalmente, o medo de enfrentar dificuldades em manter hábitos saudáveis aparece em quinto lugar, com 35%. Essa apreensão sugere uma consciência sobre a importância de um estilo de vida equilibrado para um envelhecimento bem-sucedido, mas também um receio sobre a capacidade de sustentá-lo. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Fonte: Metrópoles