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13/12/2021

Giulia Costa avalia sucesso nas redes sociais: 'Dizem que sou gente como a gente'

Foto: Reprodução

Atriz e estudante de cinema fala sobre participação na novela

Giulia Costa já nasceu famosa. Engana-se, contudo, quem pensa que a filha da atriz Flávia Alessandra, de 47 anos, com o ator e diretor de TV e cinema Marcos Paulo, que morreu em 2012, aos 61 anos, de embolia pulmonar, se deslumbra com a fama. Pelo contrário. Aos 21 anos, a atriz e estudante de cinema é "gente como a gente". E é assim, com seu jeito bem easy going e pé no chão, que ela conquista cada vez mais admiradores no Instagram, rede social em que já contabiliza quase 3 milhões de seguidores.

 

"Recebo muita mensagem dizendo: 'te adoro porque você é gente como a gente', 'a gente gosta disso, você é verdadeira'. Para mim todo mundo deveria ser natural e verdadeiro. Tem muita falsidade, quase uma positividade tóxica nas rede sociais. Então, sempre tento passar para quem me segue: 'não acreditem em tudo que vocês veem na internet. Não se culpem por estarem mal ou por não entrarem em uma calça'. A gente é tão gentil com todo mundo e acaba esquecedo de ser gentil com a gente mesmo", reflete.

 

Durante a pandemia, Giulia, que já atuou em Malhação - Seu Lugar no Mundo, gravou uma participação em Quanto Mais Vida, Melhor!, nova novela das sete da Globo. "A trama já foi toda gravada, por conta da pandemia. Como é algo atípico, não posso dar detalhes, porque para ter spoiler é muito fácil (risos). Mas estou bem empolgada, lá para frente vou poder falar mais. Eu gravei no segundo semestre deste ano. Gravei poucas cenas, mas que explicarão uma parte importante da história", conta, cheia de mistério.

 

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O convite para participar da trama escrita por Mauro Wilson surgiu de forma despretensiosa. "Nunca deixei de atuar, a parte por trás das câmeras (ela estuda cinema) é que é novidade para mim. Tenho mais experiência na atuação. O produtor de elenco Guilherme Gobbi me chamou, eu estava mais tranquila na faculdade e aceitei. Por estar sendo on-line (o curso de cinema), acabou facilitando. Achei a participação a minha a cara", avalia.

 

Giulia Costa (Foto: Faya)

 

ALTA INTENSIDADE


Giulia se define no Instagram como "pisciana, veggie e estudante de cinema". Nascida no dia 25 de fevereiro, ela se considera uma típica integrante do signo de Peixes. "Sou muito intensa, me jogo de cabeça, sinto muito tudo", diz ela, acrescentando que ficou ainda mais sensível durante o confinamento provocado pela pandemia da Covid. "Acho que para todo mundo, até para quem não é tão sensível como eu, os últimos dois anos foram pesados. O coronavírus chegou e o homem, que acha que pode tudo, se vê diante desse vírus invisível, que acaba com milhões de vidas, acaba com a economia... Espero que as pessoas tenham aprendido a ter mais calma. E que vejam que a Terra continua aqui, espero que a pandemia tenha sido um sinal de fato para algumas pessoas irem mais devagar", afirma.

 

A jovem conta que busca tranquilidade sempre, especialmente estando em contato com a natureza. "Inclusive tem vários estudos comprovando a eficácia disso. Faz muito bem olhar o mar, o horizonte, fazer uma trilha. Com certeza isso faz muita diferença para o nosso corpo, os nossos sentimentos. É importante e faz a gente aterrissar e ver que não é tudo isso. Antes da pandemia eu estudava à tarde e, quando voltava da faculdade para casa, todo dia dava um mergulho. Com a pandemia, eu acabei não indo à praia. Fui pela primeira vez só depois da segunda dose da vacina. Mas amo o mar. E, aos pouquinhos, se Deus quiser, a vida vai voltar ao novo normal", torce.

 

Giulia Costa e Bia Bonemer (Foto: Reprodução/Instagram)

 

MATURIDADE


Giulia admite ter ficado com o emocional abalado na pandemia. "Sou muito privilegiada de sair dessa com saúde, mais forte do que nunca, não tenho do que reclamar. Mas cada um sente de uma forma, né? Até brinquei com a minha mãe... Na quarta semana de lockdown, eu estava surtando. E ela ficava: 'ai, filha, calma'. Eu dizia: 'mãe, você é casada, tem quase 50 anos. Eu estou começando a vida, meus amigos são a minha vida, quero sair e viver'. E ficamos refletindo sobre isso. Para os jovens a pandemia foi muito ruim. No início eu virava madrugada fazendo facetime, além de muita terapia, muita conversa, muita ioga e atividade física", recorda.

 

A atividade física, aliás, foi terapêutica para Giulia. "Malhar ajuda na minha cabeça. Antes da pandemia eu malhava mais. Acho que todo muito teve suas recaídas. A gente fica no tédio e come. E tem essa pressão estética. Revi vários conceitos. Hoje em dia eu tento mudar essa relação não só com a atividade física, mas também com a alimentação. Não é bom viver com essa estética opressora. Estou tentando levar tudo para um lado mais prazeroso. E também porque é importante não só para meu o corpo físico, mas para o mental e emocional", diz.

 

Otaviano Costa, Flavia Alessandra, Giulia Costa e Olivia embarcam em cruzeiro da Disney (Foto: Reprodução/Instagram)

 

HATERS?


Giulia entende bem como funciona a curiosidade do público em relação à sua vida. "Acho que por sermos pessoas públicas, muita gente se sente no direito de dar opiniões ofensivas. A tela acaba fazendo com que as pessoas esqueçam que existe um ser humano por trás de um perfil, com suas inseguranças, medos e questões. Às vezes, algum famoso pode parecer um ser intocável. Até porque vivemos nessa perfeição inalcançável, tentando nos enganar e nos envolver. Mas tento direcionar toda minha energia aos comentários e às pessoas boas", conta.

 

Extremamente equilibrada, a jovem acredita ter amadurecido pelas circunstâncias da vida. "Além de ser muito amiga da minha mãe, comecei a trabalhar com 12 anos, perdi meu pai também com 12. Querendo ou não, deixei de ser criança ali. Mas sempre adorei ler, assistir documentários, conversar com gente mais velha. Adoro ouvir meu avô, por exemplo", elogia.

 

Com a mãe a troca também é sempre muito rica. "A gente conversa tudo, mas é óbvio que tem aquela relação de mãe e filha. Apesar de sermos muito mais amigas do que mãe e filha. Tanto que minhas amigas se sentem à vontade para falar com a minha mãe sobre fofocas e meninos novos. Isso sempre me ajudou muito. Somos muito verdadeiras uma com a outra", explica.

 

FÃ NÚMERO UM


Giulia também tem uma relação maravilhosa com a irmã, Olívia, de 11 anos, filha de Flávia Alessandra com Otaviano Costa. "Ao mesmo tempo que a gente é muito diferente, rola muito essa admiração. Ela está entrando na fase adolescente, quis mudar o quarto e colocou um monte de planta e quadros iguais aos do meu quarto (risos). Ela está enorme, é muito alta, tem 11 anos e está do meu tamanho. Me pede roupa emprestada. Amo que, mesmo com toda essa diferença, a gente é muito amiga. Minhas amigas são amigas dela e ela é amiga das minhas amigas. Um dia, eventualmente, vou sair de casa. E minha irmã vai ser quem fará mais falta", conta.

 

Apesar de planejar morar sozinha, a jovem não pensa em sair da casa da mãe tão cedo. "Tenho 21 anos, estou acabando a faculdade, sou muito nova. Minha mãe me criou para ser pé no chão, tenho toda liberdade do mundo em casa, todo conforto, quero primeiro estar estabilizada financeiramente para ter o meu canto. Acho que é o movimento natural, não tenho pressa", afirma.

 

Giulia Costa (Foto: Faya)

Fotos: Reprodução 

 

AMIZADES E RELACIONAMENTOS


Giulia recorda como conheceu e se tornou amiga de Bia Bonemer, filha de Fátima Bernardes e William Bonner. "A Bia é mais velha que eu. Mas quando a gente era novinha, eu tinha 7 anos, eu ia nas festas dela e ela ia às minhas por conta dos nossos pais. Com 15 anos, a idade não afetava tanto e tínhamos amizades em comum. Depois, na faculdade (ela estuda Design na mesma faculdade que eu, a PUC-Rio), a gente acabou se aproximando de uma forma muito natural. Nós temos os mesmos interesses, as mesmas questões. A nossa amizade bateu muito. Ao mesmo tempo que a gente é muito diferente, a gente se dá muito bem", afirma.

 

Solteira, Giulia conta não ter se relacionado com ninguém nos últimos tempos. "Nessa era lockdown, acho que ainda sou muito old school, preciso da presença. Sou muito receosa de conhecer alguém pela internet, prefiro o presencial, que a gente olha no olho. Mas agora não estou com ninguém, já faz uns 2 ou 3 anos que estou solteira. Sabe quando você está bem? Estou bem com o tempo que sobra para mim, para os meus amigos, meus cachorros, estou muito nessa fase. A gente tem que estar muto inteira, completa e dona de si para ficar com alguém", opina.

 

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Para 2022, a jovem diz ter planos modestos. "Só espero ter muita saúde, paz e sossego. Quero acordar e não ler tanta notícia ruim no jornal, já deu de turbulência, né? Quero passar o fim do ano em família, sou muito família. E estou valorizando muito esses tempos com eles. Sou muito grudada e minha família é muito festeira e animada. Mas ano que vem pretendo viajar para lugares quentes e de praia. Acabo a faculdade no meio do ano que vem e tenho vontade de fazer vários cursos, quem sabe uma pós. Outro dia estava falando com a minha mãe sobre isso e ela falou: 'cara, Giulia, você tem só 21 anos, para de se pressionar'. Tenho o privilégio de poder escolher o que quero fazer". 

 

Fonte: Quem 

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