Mas Jorge Meza, representante da entidade no Brasil, ressalta que o consumo de carne de ave e ovos continua sendo seguro, especialmente quando bem cozidos, e que o risco de infecção humana permanece baixo
Neste sábado (dia 17), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) declarou que o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, no município de Montenegro (RS), marca uma nova etapa na presença do vírus no país. Até então, a doença havia sido registrada apenas em aves silvestres e de criação caseira.
Em nota no site da organização, a FAO ressalta que além de representar uma ameaça à saúde animal, o vírus gera uma preocupação crescente pelo seu potencial de transmissão de aves vivas para seres humanos e pelos seus impactos nos sistemas alimentares, na biodiversidade e na saúde pública.
Segundo o representante da FAO no Brasil, Jorge Meza, o consumo de carne de ave e ovos continua sendo seguro, especialmente quando bem cozidos, e que o risco de infecção humana permanece baixo.
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“Os avanços recentes da gripe aviária reforçam a urgência de fortalecer os sistemas nacionais de vigilância, biossegurança e resposta rápida, com atenção especial aos pequenos e médios produtores. É importante adotar a abordagem de 'Uma só saúde', que considera de forma integrada as interações entre animais, seres humanos e o meio ambiente, o que pode ajudar a conter a propagação do vírus”, afirmou Meza.
Desde 2022, mais de 4.700 surtos de gripe aviária altamente patogênica foram notificados na América Latina e no Caribe, afetando aves de criação, aves migratórias, mamíferos marinhos e até animais de estimação. A propagação do vírus segue as rotas naturais das aves migratórias, conectando ecossistemas do Canadá até a Terra do Fogo.
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A FAO diz ainda que é fundamental um trabalho coordenado entre todos os países da região para conter a propagação do surto ao longo do continente. "Somente por meio de uma ação conjunta e contínua será possível proteger a saúde animal, salvaguardar a saúde pública e fortalecer a resiliência dos sistemas agroalimentares".
Fonte: Revista Veja