21 de Maio de 2024 - Ano 10
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21/02/2024

Haddad defende declaração de Lula sobre Gaza, mas diz que cabe discutir 'uma palavra ou outra'

Foto: Reprodução

Ministro da Fazenda repercutiu fala do presidente da República ao comparar a guerra entre Israel e Hamas ao Holocausto. Haddad concedeu entrevista ao programa Míriam Leitão da GloboNews.

Em entrevista para o programa Míriam Leitão, da GloboNews, nesta quarta-feira (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que comparou a guerra Israel-Hamas, na Faixa de Gaza, ao Holocausto.

 

Para Haddad, cabe discutir "uma palavra ou outra do discurso", embora ele considere a mensagem de Lula "pertinente". A entrevista completa vai ao ar nesta noite, às 23h.

 

"Aquele grito... Pode ser discutida uma palavra ou outra do discurso do presidente, mas o grito de socorro do presidente, ele é pertinente. Não podemos ficar indiferentes ao que está acontecendo, que é muito grave (...) Eu não gostaria de sair da essência, que é buscar a solução para aquele problema, de preferência com dois Estados, como está previsto na resolução das Nações Unidas", argumentou o ministro.

 

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Haddad reforçou a defesa e reconhecimento pelo Brasil do Estado de Israel.

 

"O estado de Israel, que o Brasil defende, todos nós defendemos sua integridade, depois de tudo que o povo judeu viveu. Não tenho a menor dúvida que isso se revelou uma necessidade histórica incontornável, e do Estado palestino", afirmou.

 

Haddad diz que há indícios de irregularidades no Perse.

 

Outro tema abordado por Haddad foi a meta de déficit fiscal zero, defendida por ele desde o ano passado, e que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O assunto vem sendo discutido internamente nas esferas do governo desde o fim de 2023, com embates públicos entre a área econômica e a ala política do governo petista.

 

"Enquanto eu for ministro da Fazenda, eu vou perserverar nessa direção. Porque eu acredito que isso vá trazer muitos benefícios para o Brasil. Não tenho nenhuma dúvida do que precisa ser feito. Nós temos que continuar para ter a certeza que esse resultado virá", disse o ministro.

 

"Se quem não paga imposto passar a pagar, todo o país vai pagar menos taxa de juros, que é a segunda maior do mundo", emendou.

 

Nesse contexto, o governo publicou, no fim de dezembro, uma medida provisória (MP) com um conjunto de ações para zerar o déficit.

 

Entre as medidas previstas estão: a limitação das compensações tributárias, mudanças no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), e a reoneração gradual da folha de pagamento. A MP gerou críticas de parlamentares e de setores produtivos.

 

Segundo o ministro da Fazenda, o governo está disposto a dialogar, mas o objetivo não mudou. Para tanto, Haddad voltou a criticar a política econômica do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

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"Nós estávamos abertos a negociação, o Congresso estava aberto a negociação e todo mundo irmanado em torno do mesmo objetivo: arrumar as contas desogarnizadas pelo Bolsonaro. Bolsonaro implodiu as contas públicas no Brasil, implodiu o orçamento, implodiu precatórios, implodiu desoneração, implodiu combustíveis, implodiu auxílio. Foi uma festa em 2022 para tentar reverter aquele quadro eleitoral que lhe era desfavorável", pontuou.

 

Fonte: G1

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