Mulher de 44 anos passou mais de dez semanas em centros de detenção antes de morrer em Pompano Beach
Marie Ange Blaise, haitiana de 44 anos, morreu no Broward Transitional Center, em Pompano Beach ( Flórida), nos Estados Unidos. A mulher permaneceu por aproximadamente 10 semanas sob custódia da Imigração e Alfândega dos EUA (ICE).
Blaise foi detida por agentes da ICE em meados de fevereiro no aeroporto de Saint Croix (Ilhas Virgens), sem visto válido.
Em seguida, a haitiana foi submetida a transferências entre instalações em Porto Rico, Miami e Louisiana sob condições descritas por testemunhas como “desumanas”.
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Segundo relatos coletados pelo USA TODAY, Blaise e outras mulheres foram mantidas algemadas e acorrentadas em ônibus por horas sem banheiro, amontoadas em celas superlotadas e sem acesso a suprimentos básicos ou atendimento médico adequado.
Após a prisão em Saint Croix, Blaise foi levada a um centro em San Juan (Porto Rico), depois ao Krome North Processing Center, em Miami.
Em seguida a haitiana foi levada a uma unidade privada na Louisiana, onde permaneceu sete semanas antes da última transferência para o local onde faleceu, nesta sexta (25).
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O ICE confirmou que a causa da morte está sob investigação e apontou que ao menos mais seis pessoas perderam a vida em custódia desde o início do ano fiscal de 2025, em outubro, segundo seus próprios dados.
Fonte: iG