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07/01/2022

Hebert Conceição vai para o boxe profissional, mas ainda sonha com Olimpíadas de Paris

Foto: Reprodução

O pugilista explica que a transição para boxe profissional deixa o sonho do bi olímpico um pouco mais distante, mas que ainda sonha com a vaga

Hebert Conceição começa um novo capítulo de sua vida como atleta depois do ouro olímpico nos Jogos de Tóquio 2020. O boxeador se prepara para iniciar a sua carreira no boxe profissional, no ano de 2022. Hebert sabe que o caminho agora é mais difícil, mas não esconde que ainda sonha com uma vaga em Paris 2024.

 

Hebert Conceição é o convidado especial do Ça Va Paris dessa sexta-feira. O programa vai ao ar no sportv2 após a rodada da Superliga de Vôlei.

 

Com a profissionalização, as Olimpíadas de Paris passam a não depender somente da vontade e dos resultados de Hebert. O boxeador explica que ao se profissionalizar ele fica de fora da preparação e classificação olímpica organizada pela Confederação Brasileira de Boxe.

 

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- Se eu fosse atleta de boxe olímpico eu treinaria o meu ciclo, o meu planejamento de treinamento seria com foco na Olimpíada. No profissional não, o meu foco vai ser me ranquear para futuramente disputar um cinturão. A confederação do boxe olímpico investe nos atletas durante todo o ciclo. Então ela paga salário, treinamento, viagens para um atleta se preparar para as Olimpíadas. E eu no profissional não estarei me preparando para esse ciclo com a confederação. Eu estarei treinando, lutando contra os adversários que casarem comigo na luta.

 

Mas o campeão de Tóquio sabe que ainda existem meios de chegar até Paris: um convite da Confederação para disputar os Jogos, caso um atleta da categoria se machuque ou não consiga se classificar. E ele garante que, caso o convite venha, está disponível e interessado em tentar bicampeonato para Brasil.

 

- Agora não depende só de mim. Antigamente dependia só de mim, dos meus resultados. Agora eu dependo da confederação. Eu tenho essa vontade. Já recebi até o ok quando eu assinei o contrato com a empresa que vai promover as minhas lutas, que se eu puder disputar os Jogos Olímpicos eu estarei liberado. Agora fica por conta da confederação.

 

Hebert explica que, mesmo sendo o mesmo esporte, o boxe olímpico é bem diferente do boxe profissional. As regras são parecidas, mas o tempo de luta e as regras de pontuação são diferentes. Além disso, a rotina entre as duas categorias muda bastante.

 

- No profissional são lutas casadas anteriormente, então você consegue se preparar para um atleta específico anteriormente, você já sabe contra quem você vai lutar, a data da sua luta. No boxe olímpico não, você sabe a data da competição, mas não sabe o atleta que vai lutar e faz várias lutas durante a semana da competição. Para você ser campeão no boxe olímpico você faz de quatro a cinco lutas por competição. Já no boxe profissional a gente faz uma luta a cada três meses, dependendo da luta até seis meses.

 

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O boxeador deve começar a sua trajetória profissional em fevereiro. O plano de Hebert é disputar sua primeira luta em Salvador, sua cidade natal, como forma de agradecer o apoio e o carinho da cidade desde os Jogos de Tóquio.

 

Fonte: GE

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