Hacienda Nápoles, residência de luxo de Pablo Escobar, localizada ao norte da Colômbia, abrigava um zoológico particular, com espécies exóticas
O jornal Ecology publicou um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) que avaliou o impacto dos hipopótamos de Pablo Escobar no ecossistema aquático colombiano. O narcotraficante importou diversos animais selvagens para viverem no sítio que possuía em Medellín .
O autor do estudo da Divisão de Ciências Biológicas da UCSD, Jonathan Shurin, afirmou em um comunicado que as espécies têm grande impacto no ecossistema nativo na África. "Descobrimos que possuem um impacto semelhante quando são trazidos para um continente inteiramente novo com um ambiente e outros fatores completamente diferentes".
A Hacienda Nápoles, residência de luxo de Escobar , localizada ao norte da Colômbia, abrigava um zoológico particular , com diversas espécies. Grande parte delas eram exóticas e incluíam hipopótamos , zebras, girafas, rinocerontes e zebras.
Veja também
Vai encarar? Indonésia cria prêmio para quem tirar pneu do pescoço de crocodilo
A rede de solidariedade para salvar bebês morcegos órfãos dos incêndios na Austrália
Morte de Escobar e estudo sobre espécies
Em 1993, o narcotraficante Pablo Escobar faleceu e o governo local ficou responsável pelas instalações que abrigavam os animais. Parte das espécies seguiu como doação aos zoológicos, enquanto uma parcela não foram capturadas, como os hipopótamos. Com a dificuldade, o governo colombiano não considerou a mudança dos animais para outro rancho.
Quatro hipopótamos permaneceram na Hacienda e se multiplicaram no local. Atualmente, cerca de 80 hipopótamos estão no território, o que possibilitou um estudo voltado para o impacto direto da espécie na região.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatsApp.
"Por um lado, eles representam um risco real para o público e ambiente. Há uma resistência real do público, na Colômbia e em outros lugares, para removê-los com meios letais, mas não existem recursos para capturar e esterilizá-los", disse o pesquisador.
IG