Jason Holton
O homem mais obeso da Grã-Bretanha morreu em 27 de abril, de acordo com revelação feita no sábado (4/5) por pessoas próximas de Jason Holton, que ficou oito anos "preso" a uma cama.
O britânico faleceu apenas uma semana antes de completar 34 anos no Royal Surrey County Hospital. Jason, que pesava cerca 317 quilos, sucumbiu diante de problemas provocados pela obesidade mórbida e teve falência múltipla de órgãos, de acordo com o "Daily Star".
"Ele provavelmente teve umas oito vidas e pensei que os médicos seriam capazes de salvá-lo novamente, mas infelizmente não foi possível", declarou a mãe, Leisa, de 55 anos. "Ele foi submetido a diálise renal e soro intravenoso, mas seus rins não estavam funcionando. O médico disse a Jason que ele faleceria em uma semana, pois seus órgãos estavam falhando", completou ela.
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Jason começou a comer desenfreadamente quando era adolescente, após a morte do pai. Ele se tornou a pessoa mais pesada da Grã-Bretanha em 2015, depois que o anterior detentor do título, Carl Thompson, com 412 quilos, morreu em 2015. Jason costumava consumir alimentos de cerca de 10 mil calorias por dias.
Em 2020, Jason protagonizou uma cena que correu o mundo. Ele teve que ser içado do seu apartamento por um guindaste para ser levado ao hospital quando seus órgãos começaram a parar de funcionar.
Anteriormente, ele sofrera um episódio médico que fez todo o seu corpo inchar devido a uma suspeita de coágulo sanguíneo e falência de órgãos internos. Os médicos tiveram que considerar mandá-lo ao zoológico para fazer um raio-X com uma máquina normalmente usada para examinar zebras, já que ele não cabia no scanner do hospital.
"Minha mãe estava convencida de que eu sofri um miniataque cardíaco e meu médico pareceu chocado quando viu o meu estado. Ele ficou surpreso por eu ainda estar vivo. A certa altura, eles estavam falando em me levar ao Zoológico de Londres para examinar meu coração e pulmões com equipamentos que normalmente usam em animais de grande porte, como zebras. Eles disseram que essa era a única maneira de fazer um raio-X adequado do meu coração. Meu médico estava convencido de que isso era o melhor para mim, mas no final eles decidiram não fazer isso, não sei por quê. Acho que foi por causa do custo", disse Jason à época ao "Sun".
No ano passado, em entrevista no "Daily Mail", Jason declarou que, se não fosse submetido a um tratamento radical, não resistiria a mais dois anos de vida.
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Quando morreu, Jason não conseguia mais andar. Ele não saía de um bangalô em Hampshire (Inglaterra) financiado pelo governo britânico.
Fonte: Extra