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09/10/2023

Hominídeos do passado brigavam por carcaças com outros animais

Foto: Reprodução

O passado dos hominídeos foi glorioso

Quando imaginamos o passado da humanidade, ainda em períodos pré-históricos, é comum pensarmos em nossos ancestrais como grandes caçadores que conseguiam transformar feras gigantescas em refeições usando ferramentas rudimentares.

 

A verdade é que nem sempre o passado dos hominídeos foi glorioso. Pesquisadores sugerem que o Homo erectus, espécie de hominídeo que viveu na Terra por milhões de anos, só teria conseguido sobreviver por ter um comportamento incomum: viver dos restos de outros animais.
Sendo assim, em vez de grandes caçadores, esses hominídeos disputavam com animais carniceiros da época, como hienas-gigantes (Pachycrocuta brevirostris), as carcaças que os grandes felinos deixavam para trás. A hipótese foi publicada na revista Scientific Reports.

 

“Este estudo mostra que os felídeos dentes-de-sabre deixavam carcaças ricas em recursos comestíveis e que os hominídeos eram capazes de competir com hienas-gigantes por esses recursos. Os experimentos de simulação mostraram que manter um tamanho ideal de grupo é essencial para o sucesso da estratégia de eliminação dos hominídeos”, explica o artigo.

 

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Ancestrais das hienas atuais viviam de carcaças, assim como hoje. (Fonte: Getty Images)

 

O estudo considerou uma série de características de animais que viviam nessa época para concluir o comportamento necrófago dos hominídeos da época. Em primeiro lugar, os felinos eram os grandes caçadores desse período — e não os hominídeos. Isso já era sabido.

 

Contudo, os dentes dos felinos tinham um formato que impossibilitava que esses animais limpassem totalmente as carcaças dos grandes mamíferos que abatiam. Um grande felino tiraria de uma caça cerca de um terço da energia que precisava para sobreviver. Isso o obrigava a voltar a caçar em aproximadamente uma semana.

 

Quem se aproveitava desse comportamento eram os animais que aprenderam que os restos dos felinos eram grandes banquetes.

 

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Fotos: Reprodução

 

Os pesquisadores explicam que ainda que os felinos deixassem muita comida para trás, esse resto de caça não era consumido sem esforço. Uma série de animais disputava uma vaga nesse buffet. O estudo calculou se essas brigas seriam vantajosas para as espécies envolvidas e, de acordo com os cálculos, brigar pelas sobras era, sim, muito mais vantajoso do que caçar.

 

Quanto mais felinos existiam no ecossistema, mais caças esses animais faziam, gerando mais carcaças. Desse modo, as populações de felinos cresciam e as de animais necrófagos, como as hienas e os hominídeos, cresciam junto.

 

Agora, conforme o número de felinos caia, as populações de hienas também diminuíam — e o artigo sugere que os hominídeos também eram impactados pela falta de carcaças.

 

Para vencer as hienas e conseguir comer, os hominídeos tiveram que se unir em grupos estratégicos. Esses grupos não poderiam ser tão pequenos a ponto de não amedrontarem as hienas-gigantes, que eram bem maiores do que as hienas atuais. No entanto, esses grupos não podiam ser muito grandes, caso contrário, a carcaça não seria suficiente.

 

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Resolver essa equação não foi algo simples e exigiu muita cooperação entre esses indivíduos, algo que pode ter moldado o futuro dessa espécie.

 

Fonte: Mega Curioso

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