Um dos homens submetido à tortura foi encontrado gravemente ferido em um terreno baldio
O tribunal do crime de uma facção criminosa que comanda o tráfico de drogas e assassinatos na Zona Sul de Manaus, torturou dois homens na madrugada desta terça-feira, 23, entre os bairros da Raiz e Cachoeirinha.
O primeiro caso aconteceu na Avenida Silves, proximidades de um posto de gasolina, onde um homem com idade aproximada de 25 anos, foi amarrado, espancado, aplicaram golpes de faca em seu corpo e só não foi executado porque populares apareceram e o grupo criminoso fugiu do local.
O homem tinha cortes em várias partes do corpo e confirmou que estava sendo torturado antes de ser esquartejado a mando dos líderes da facção criminosa rival, depois de ser sequestrado nas proximidades de um ponto de venda de drogas.
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Outro homem também foi brutalmente espancado
SEGUNDO CASO DE TORTURA
Na mesma madrugada, só que desta vez em um terreno baldio na Avenida Maués, bairro da Cachoeirinha, outro homem teria o mesmo fim violento e também já estava sendo torturado pelos algozes rivais de facção, quando a polícia chegou ao local.
Os moradores da área que ouviram gritos de socorro, acionaram a Polícia Militar e uma equipe de patrulhamento noturno da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) chegou rapidamente ao local e colocou os criminosos em fuga.
O homem de 20 anos de idade, aproximadamente, estava com pés e mãos amarrados, tinha hematomas pelo corpo, e ao ser interrogado pelos policiais militares, confirmou ser envolvido com o tráfico de drogas na Zona Sul de Manaus e estava sentenciado à morte.
Policiais da 3ª Cicom atenderam as ocorrências
Os dois casos em que o tribunal do crime da facção criminosa teria praticado mais dois assassinatos, após torturas dos homens sequestrados, seriam motivados por acerto de contas, ligados diretamente ao tráfico de drogas nos bairros da Raiz e Cachoeirinha.
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Os dois homens que escaparam da morte foram socorridos, levados ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Zona Sul e apresentados no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), para prestarem depoimentos sobre os episódios nos quais foram vítimas de tortura.
ATENÇÃO! IMAGEM FORTE!
Fotos: Divulgação
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