Protesto afeta o tráfego na Transamazônica e mobiliza forças de segurança no Amazonas
Por Vanderlei Alves, correspondente do "PORTAL DO ZACARIAS" em Humaitá - Indígenas da etnia Tenharim, da Aldeia Kampinho, bloquearam a Rodovia Transamazônica (BR-230) nesta sexta-feira (28), no quilômetro 120, sentido Humaitá/Distrito de Santo Antônio do Matupi.
A manifestação, iniciada às 15h, exige a abertura de um inquérito formal pela Polícia Federal (PF) para investigar a morte violenta de um indígena em Humaitá, cuja motivação ainda não foi esclarecida.
A decisão de interditar a rodovia foi tomada em assembleia das lideranças Tenharim no dia 27 de fevereiro.
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Desde as 16h, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanham a situação para evitar conflitos entre motoristas e manifestantes. A corporação recomenda que os viajantes evitem a rodovia até o fim do bloqueio, pois não há rotas alternativas disponíveis. Apesar das negociações, os indígenas mantêm a interdição, liberando apenas ambulâncias e viaturas policiais.
LIDERANÇA INDÍGENA EXIGE RESPOSTAS DAS AUTORIDADES
O líder indígena Cacique Ivanildo Tenharim reforçou a legitimidade do protesto: "Queremos justiça pelo ocorrido. Não aceitamos que esse crime fique impune. As autoridades precisam agir".
GOVERNO ENVIA FORÇA NACIONAL PARA REFORÇAR SEGURANÇA
Diante da tensão, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o envio da Força Nacional de Segurança para a Terra Indígena Tenharim Marmelos, localizada entre Humaitá e Manicoré, no sudoeste do Amazonas.
A ação faz parte do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas) e será realizada em parceria com a Polícia Federal (PF) e os órgãos de segurança pública do estado. O objetivo é garantir a segurança da população indígena e preservar a ordem pública.
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A autorização foi assinada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na sexta-feira (28), reforçando o compromisso do governo com a proteção dos povos indígenas.
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