Philip Han, investigado pela polícia
A Polícia Civil de São Paulo realiza, desde as 5h desta terça-feira (23), uma operação de busca e apreensão em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, cidade localizada na Grande São Paulo. Os alvos são dois influenciadores digitais e empresários do setor de criptomoedas.
Eles são suspeitos, entre outras atividades, de prática de pirâmide financeira e lavagem de dinheiro por meio de gestoras de recursos que operam pelo país sem licença de funcionamento.
O casal Philip Wood Han e Carla Moreira Han estaria por trás, segundo os policiais, de ao menos seis empresas investigadas por prática de pirâmide financeira: a WCM777, Mr. Link, ifreex, Fx Trading, F2 Trading e My Hash — as três últimas prometem lucros de até 50% sobre o capital aportado por meio de transações especulativas com moedas virtuais, como o bitcoin.
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A reportagem tentou contato telefônico com Philip Han e Carla Moreira Han, mas não obteve sucesso até a publicação desta reportagem.
As empresas, segundo o inquérito da Polícia Civil, foram lançadas e descontinuadas de maneira sequencial ao longo dos últimos nove anos. Todas prometiam investimentos em produtos ligados ao ramo de tecnologia ou de criptoativos e apostavam no modelo de marketing multinível para ganhar escala rapidamente.
Marketing multinível é uma modalidade de negócio que envolve a venda direta de produtos. Além dos próprios revendedores se engajarem na comercialização, eles constroem redes de colaboradores associados e passam a receber comissões sobre o faturamento de todo o grupo.
Segundo os investigadores, contudo, a jornada dessas empresas invariavelmente terminava com investidores lavrando boletins de ocorrência por se julgarem vítimas de estelionato.
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A prática de pirâmide financeira é um esquema considerado criminoso pelo qual novos investidores pagam pelos ganhos elevados dos mais antigos, até que o negócio "estoura", momento em que o novo dinheiro que entra é insuficiente para sustentar os lucros.
Fonte: R7