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Meio Ambiente
03/08/2022

Inteligência artificial é utilizada para monitorar desmatamento

Foto: Reprodução

Com ajuda de algoritmos, os pesquisadores se baseiam em imagens de satélite para verificar as áreas desmatadas na região amazônica

Pesquisadores brasileiros desenvolvem mecanismo para monitorar ações e combater o desmatamento na Amazônia. O método criado utiliza como base imagens de satélite e inteligência artificial.

 

A inteligência artificial apontou que a desflorestação foi 2,8% maior do que o levantamento indicado pelo governo federal no Plano Amazônia 2021/2022, que analisou 11 municípios.

 

Pesquisa publicada em junho na Conservation Letters, revista da Society for Conservation Biology, indica que as regiões com as maiores taxas de desmatamento na Amazônia, classificadas de “alta prioridade”, englobam 414.603 km² neste ano. Entretanto, a área total incluída no plano do governo, somando todos os municípios, é de 574.724 km².

 

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Dessa forma, a área monitorada pelo governo federal seria 160 mil km² menor.

 

A inteligência artificial analisa uma área de biodiversidade (hotspots) que representa 66% da taxa média anual de desmatamento da floresta. Em contrapartida, os 11 municípios analisados pelo Plano Amazônia 2021/2022 representam 37% do índice de desflorestamento de 2019 a 2021.

 

“Com essa nova abordagem, concluímos que há um ganho de efetividade ao priorizar áreas com maiores índices de desmatamento, não limitando por municípios”, afirmou o autor da pesquisa da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe, Guilherme Augusto Verola Mataveli à Agência Fapesp.

 

Os 11 municípios alvo do Plano Amazônia 2021/202 foram: São Félix do Xingu, Altamira, Novo Progresso, Pacajá, Portel, Itaituba e Rurópolis, no Estado do Pará, Apuí e Lábrea, no Amazonas, Colniza, em Mato Grosso, e Porto Velho, em Rondônia.

 

Para os pesquisadores a análise dos municípios não seria suficiente para monitorar o desmatamento na região amazônica.

 

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Para os pesquisadores, o método desenvolvido pode auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas e para o rastreamento e a responsabilização dos infratores. 

 

Fonte: Metrópoles

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