Um levantamento mostrou que, para os solteiros, qualidade é mais importante que quantidade, e intimidade pesa mais que sexo
Para você, o que importa mais em um relacionamento? De acordo com um levantamento feito pelo aplicativo de relacionamento Bumble, 36% dos solteiros acreditam que a intimidade emocional é mais importante que o sexo.
Adeptos do slow dating — tendência que consiste em estabelecer uma conexão antes mesmo de se conhecer pessoalmente —, os solteiros estão, ao que tudo indica, dando mais importância para questões mais profundas, em detrimento da relação sexual.
Além disso, os participantes da pesquisa mostraram uma maior preocupação com a saúde mental e também em encontrar segurança e compreensão.
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Em nota, o diretor de comunicação da Bumble na América Latina, Javier Tuirán, afirma que as pessoas estão buscando indivíduos que valorizam o que é importante para elas.
“Em 2024, começa uma nova era no namoro, na qual as pessoas terão mais poder do que nunca para priorizar o que valorizam e o que não estão dispostas a tolerar, resultando em uma clareza renovada sobre seus desejos românticos”, explica.
Mas fica a dúvida: sendo o sexo um aspecto tão importante do relacionamento, seria negativo deixá-lo de lado? De acordo com a sexóloga Aline Cristina de Moraes, em uma relação o sexo é um aliado poderoso para a conexão do casal.
“O sexo é uma forma íntima de estar com o outro, mesmo nas relações casuais, há uma troca potente. Mesmo que a interação seja apenas do momento. Ou quando a conexão é a sós, com o próprio corpo, proporcionando consciência corporal” , explica.
Apesar de todos os benefícios, é importante saber respeitar também um momento em que, por qualquer motivo que seja, a sexualidade não esteja em primeiro plano. Isso evita o famoso sentimento de culpa por não estar tão sexual assim.
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“Acho importante que o sexo tenha valor na relação a dois e individual, mas é comum em determinados momentos a gente usar essa energia, que é a mesma, para outras coisas. Não é só o sexo que libera hormônios neurotransmissores que nos fazem sentir bem. Podemos usar de hobbies, esportes, amizades, o importante é se conectar”, defende a terapeuta sexual Luísa Miranda.
Fonte: Metrópoles