De acordo com o IBGE, dos nove grupos pesquisados, cinco deles registraram alta. Preços dos transportes e itens de saúde também subiram
A prévia da inflação ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual (p.p.) menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%. O resultado foi, em grande medida, influenciado pelo grupo de “Alimentação e bebidas”, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado nesta terça-feira (26/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, ficou em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. Além do núcleo de “Alimentação e bebidas”, também se destacaram os grupos de “Transportes” (0,43% e 0,09 p.p.) e de “Saúde e cuidados pessoais” (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58%, para “Artigos de residência”, e 0,19%, no caso de “Habitação”.
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Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta do aumento do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).
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Para o cálculo do IPCA-15, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Os preços foram observados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024 (base).
Fonte: O Globo
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