Durante um evento em Ouro Branco (MG) nesta quinta-feira, a primeira-dama Janja Lula da Silva deixou o palco no momento em que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), iniciou seu discurso. Janja estava sentada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando Zema foi convidado a falar, mas, minutos depois, sua cadeira apareceu vazia nas transmissões.

Em sua fala, Zema destacou ações de seu governo, afirmando que assumiu um estado "destruído" e prometeu retomar obras paralisadas por gestões anteriores, em referência ao antecessor Fernando Pimentel (PT). "Ouro Branco será beneficiada com a inauguração do hospital regional em Conselheiro Lafaiete, obra abandonada pelo governo anterior e que entregaremos até 2025", declarou. O governador também mencionou investimentos em reflorestamento com espécies como eucalipto e mogno, sugerindo que seus sucessores "colherão os frutos".

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Lula, por sua vez, rebateu as críticas ao afirmar que seu governo prioriza "projetos de longo prazo", comparando-os a "plantar eucalipto e mogno". "Meus sucessores é que vão inaugurar o que plantamos hoje", disse o presidente, que participava da inauguração do laminador de bobinas da Gerdau, obra que ampliará a produção de aço na região com investimento de R$ 1,5 bilhão.

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Ao final do discurso de Zema, Lula cumprimentou o governador, enquanto Janja permaneceu fora do palco. Ela só retornou ao local durante o pronunciamento do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O episódio ocorreu em meio a um evento marcado por tensões políticas, com Zema e Lula trocando indiretas sobre legados administrativos e prioridades de gestão.