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18/12/2023

Jaques nega veto a Lewandowski na Justiça e diz que 'padrinho demais' atrapalha: 'Presidente não vai nomear por pressão'

Foto: Reprodução

Para líder do governo, Lewandowski não teria interesse para assumir pasta por ter assumido outros caminhos após saída do STF

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), negou ter indicado Wellington Cesar Lima e Silva ao Ministério da Justiça e ter barrado pessoas para assumir a função, como o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski.

 

—Estou longe de interditar, até porque ele tem respeitabilidade inclusive do presidente. Depois que Lewandowski saiu (do STF), tinha tomado outros caminhos, com consultoria. Então, disse, que eu acho que ele não se interessa por isso, mas não é que eu interditei. Aliás, eu estive com ele hoje. Falei: ‘ministro, eu espero que o senhor não tenha se ofendido, porque disseram que eu interditei o senhor’. Eu não interditei nada—afirmou Jaques nesta segunda-feira, 18.


O líder do governo no Senado acrescentou que a nomeação não ocorrerá por "pressão".

 

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— Quanto mais torcida organizada, menos chances. Um presidente da República não vai nomear alguém por pressão. Padrinho demais acaba botando quem decide mais longe do interessado.

 

Como o GLOBO mostrou, ministros do Palácio do Planalto avaliam que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski segue cotado para assumir o ministério e afirmam que a fala do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que rifou o nome do ex-membro da Corte, é torcida para emplacar seu aliado, o secretário de Assuntos Jurídicos (SAJ) da Casa Civil, Wellington Cesar Lima e Silva. Jaques nega que tenha indicado Wellington.

 

—Eu indiquei o nome do Wellington com a Dilma, na época. Mas eu não indiquei nem o Wellignton nem ninguém, porque eu já disse. É um eleitor e uma vaga. É ele que vai escolher—disse.

 

Questionado se Lula pode indicar uma mulher para o posto, Jaques disse que não basta a questão de gênero.

 

—Sempre é bem-vinda a ocupação de postos importantes por mulheres. Não estou dizendo que será. Porque é assim, não basta só a questão de gênero, tem que combinar a questão de gênero... Não estou dizendo que não tenha... Seguramente você encontrará mulheres capacitadas para isso, mas eu não acho que para ele isso seja decisivo nesse momento—disse.

 

O senador disse não ter conversado com Lula sobre a indicação do nome, mas que o presidente lhe afirmou que não haverá uma divisão no Ministério da Justiça, com a criação do Ministério da Segurança Pública.

 

A criação do Ministério da Segurança Pública era uma promessa de campanha do petista e foi proposta na transição de governo. Convencido por Dino, porém, Lula desistiu da ideia no começo do ano.

 

No fim de outubro, durante a sua live semanal, o presidente disse que estava pensando em criar a pasta, que seria a 39ª de seu governo. Setores do PT defendem a criação de uma estrutura exclusiva para a Segurança Pública.

 

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Questionado por que Lula teria desistido da ideia, Jaques disse não saber o motivo. 

 

Fonte: O Globo

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