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15/01/2022

Jessica Alves sofre transfobia em boate de São Paulo: 'Me senti ridicularizada'

Foto: Reprodução

Apresentadora, que assumiu transexualidade em janeiro de 2020, falou com Quem sobre a tentativa de entrar no local, um bar com rooftop em bairro nobre da capital

Jessica Alves, apresentadora brasileira que assumiu transexualidade em janeiro de 2020, afirma ter sofrido transfobia em boate de São Paulo. A loira, que mora em Londres, na Inglaterra, e está há quatro meses em São Paulo, publicou uma série de vídeos no Instagram contando que foi impedida de adentrar um bar com rooftop que fica no bairro dos Jardins, zona nobre da capital paulistana.


"Estou me sentindo completamente discriminada pela Tetto [Rooftop Lounge] aqui em São Paulo. É uma casa completamente transfóbica, com pessoas não profissionais. Fui humilhada na entrada da casa. Eu não volto aqui, e não recomendo a ninguém essa casa. (...) Acho que eles não deveriam estar operando com essa política", começou ela.

 

A apresentadora ainda esbravejou: "Por isso o Brasil não vai para frente. Depois uma casa como essa fecha, e fica todo mundo desempregado por incompetência de pessoas mal treinadas. Eu não recomendo. A hostess daqui não é profissional, eu não empregaria uma pessoa como ela para trabalhar em nenhuma boate. Não venham aqui, ainda mais se você for uma mulher transgênera".

 

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Na manhã desta sexta-feira (14), Jessica conversou com a Quem e detalhou melhor o ocorrido. Segundo a apresentadora, que estava acompanhada da amiga, a modelo e Miss Star International Rafa Manfrini, a hostess da casa noturna impediu a entrada das duas, mesmo elas pedindo para falar com o gerente e querendo comprar um camarote, zona normalmente nobre das casas noturnas.

 

"Ela não deixou a gente entrar, nem pagando. Foi super grossa. Pedi para ela chamar o gerente, e se recusou", começou Jessica, afirmando que a mulher em questão deixou à entender que pessoas transgênero não entravam no local "para a segurança da casa".

 

 

"Chegamos lá e não tinha ninguém na porta. A hostess nos olhou e disse: 'Sinto muito, não estamos liberando a entrada, apenas o camarote'. Falei: 'Não tem problema, a gente compra, a gente quer entrar'. E ela deu outra desculpa: 'Não é possível, porque tem que estar com o nome na lista e tem que ser amiga dos promoters'. E eu não conheço promoter, eu não moro em São Paulo. Estava em outro lugar jantando, e fui para curtir uma música. Ela disse: 'Infelizmente não vou liberar a sua entrada hoje, porque é a minha decisão. Eu sou a hostess, trabalho na porta e decido quem entra e quem não entra'. Eu falei que ela tinha que ter um treinamento mais adequado, porque se chega um cliente disposto a pagar, ela tem que liberar. Eu falei: 'Qual é o seu problema? É porque sou transgênera? Estou me sentindo discriminada'. E ela respondeu: 'Pense o que você quiser. Sinta-se como quiser. Não vou liberar e pronto'. Ela é o tipo de pessoa que não devia fazer esse tipo de trabalho, trabalhar com ser humano. Fiquei nervosa. Fiz aquele vídeo, estou super chateada", desabafou ela.

 

A Quem procurou a Tetto Rooftop Lounge para posicionamento sobre o corrido, que emitiu comunicado oficial no começo da tarde.

 

Jessica Alves já faturou US$ 1 mi no OnlyFans (Foto: Divulgação)

Fotos: Reprodução

 

"Nós, da equipe Tetto Rooftop, lamentamos o ocorrido com a modelo e apresentadora Jéssica Alves, na última quinta-feira, 13. Às quintas-feiras a casa funciona apenas para convidados mediante reservas e nome na lista, respeitando a capacidade do espaço e conforto dos clientes. Por este motivo, não pudemos autorizar a entrada dela e de outras pessoas que desejavam ingressar no local. Estamos de portas abertas para recebê-la em outra oportunidade.

 

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Fonte: Quem

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