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Jordy é alvo de ação por abuso dos meios de comunicação nas eleições de 2024
Foto: Reprodução

Na ação, MP Eleitoral pede a inelegibilidade do deputado por oito anos

O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça que declare a inelegibilidade por oito anos do deputado federal Carlos Jordy (PL) por uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha para a prefeitura de Niterói, no ano passado. Segundo parecer da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio, o jornal O Fluminense teria sido utilizado para atacar sistematicamente o então candidato Rodrigo Neves (PDT) e favorecer Jordy.

 

De acordo com o MPE, mais de dez capas com críticas a Rodrigo foram publicadas entre junho e setembro de 2024, além de reportagens elogiosas ao deputado. A distribuição gratuita em larga escala da versão impressa do jornal e o compartilhamento frequente de conteúdos por Jordy em suas redes sociais são apontados como indícios de conluio.

 

Em um dos trechos do parecer, o MPE afirma que Jordy chegou a divulgar a capa do jornal antes de sua veiculação oficial, o que indicaria “acesso privilegiado” ao conteúdo.

 

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O procurador regional eleitoral Flávio Paixão de Moura afirma que as publicações ultrapassaram os limites do jornalismo informativo e assumiram uma postura “escancaradamente favorável” à candidatura de Jordy, com reiteradas manifestações positivas e ataques veementes ao adversário. Para o MPE, o parlamentar não foi apenas beneficiado, mas contribuiu de forma intencional para o abuso dos meios de comunicação.

 

A ação foi proposta pela coligação Por Amor a Niterói e por Rodrigo Neves, que saiu vitorioso no segundo turno e assumiu a prefeitura em janeiro deste ano.

 

“Some-se a este cenário o sistemático compartilhamento que Jordy fez em suas redes sociais, que o coloca não apenas como mero beneficiário do ilícito, mas sim como alguém que, intencional e sistematicamente, contribuiu para o abuso dos meios de comunicação visto no caso”, destaca o documento.
Em resposta, o deputado Carlos Jordy negou as acusações e afirmou que o abuso partiu de seu adversário.

 

— Quem utilizava os meios de comunicação com abuso de poder econômico foi o Rodrigo. Ele utilizava todos os veículos para me atacar, para enaltecer a campanha dele. Era evidente ali um conluio. E ele paga com verba de publicidade.

 

E nós inclusive movemos também uma ação de impugnação na Justiça eleitoral contra ele por conta disso. Ele fala que nós divulgamos uma matéria antes mesmo da versão impressa, eles fazem um dia antes a versão on-line, eles postam um dia antes, e isso está na nossa defesa.

 

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Inclusive ganhamos na primeira instância, creio eu que o Rodrigo mexeu alguns pauzinhos. É ridícula uma acusação como essa contra mim e sem fundamento algum, pedindo uma inelegibilidade. É evidente que isso não vai prosperar—afirmou. 

 

Fonte:O Globo

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