Margaux Pinot lamenta que Alain Schmitt, que também foi atleta da seleção nacional, tenha sido libertado nesta terça-feira
Campeã olímpico por equipes com a seleção francesa de judô nas Olimpíadas de Tóquio, Margaux Pinot relatou nas redes sociais uma agressão que sofreu de seu companheiro e treinador, Alain Schmitt.
A medalhista de ouro também se indignou com a decisão da Justiça de seu país, que o libertou nesta terça-feira.
A judoca de 27 anos acusa Schmitt, ele próprio um ex-atleta da seleção francesa, de violência conjugal no último final de semana.
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- Durante a noite de sábado para domingo, fui vítima de uma agressão em minha casa pelo meu parceiro e treinador. Fui insultada, levei um soco, minha cabeça bateu no chão várias vezes. E finalmente fui estrangulada. Achei que estava morta, mas consegui fugir para me refugiar com meus vizinhos que imediatamente chamaram a polícia. Tenho vários ferimentos, incluindo um nariz quebrado e dez dias de interrupção temporária do trabalho. Hoje os tribunais decidiram libertá-lo. Qual é a sua defesa caluniosa contra minhas feridas e o sangue espalhado no chão do meu apartamento? O que estava faltando? Morte no final, talvez? Provavelmente foi o judô que me salvou. E meus pensamentos também estão com aqueles que não podem dizer o mesmo - escreveu Margaux em suas redes sociais.
Schmitt foi preso na noite de sábado na região de Seine-Saint-Denis, depois que um vizinho chamou a polícia ao escutar gritos e uma discussão acalorada.
Outra campeã olímpica do judô francês, Clarisse Agbégnénou demonstrou revolta em sua conta no Instagram.
Margaux Pinot no Grand Slam de Düsseldorf, em 2020
Foto: David Finch/Getty Images
- Não tenho palavras para exprimir tudo o que se passa na minha cabeça e no meu corpo de mulher em relação ao que sofreu a minha colega de equipa Margaux Pinot. Ainda mais chocado com a decisão do tribunal. O que é preciso para que as sanções caiam, a morte? - indagou Clarisse.
Alain Schmitt no Campeonato Mundial de Judô no Rio, em 2013
Foto: David Finch/Getty Images
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Schmitt, por sua vez, negou a agressão a Pinot ou que estivesse embriagado durante o encontro entre ambos no último sábado.
Fonte: GE