Blogueiro Oswaldo Eustáquio acusou, sem provas, o candidato psolista de contratar empresa fantasma
O juiz eleitoral Emílio Migliano Neto, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, mandou suspender o canal do blogueiro Oswaldo Eustáquio no Youtube após o bolsonarista continuar a atacar o candidato à Prefeitura pelo PSOL, Guilherme Boulos.
Na quarta, 11, o magistrado mandou a plataforma tirar do ar uma publicação que acusava o psolista de 'lavar dinheiro' - a declaração foi encarada pela Justiça como 'sabidamente inverídica'.
Apesar da ordem judicial, a campanha de Boulos apresentou nova ação após Oswaldo Eustáquio publicar novos vídeos com trechos da publicação anterior, mantendo ataques contra a campanha. A peça chegou a ser usada pelo candidato Celso Russomano (Republicanos), nome do Planalto na disputa municipal de São Paulo, durante um debate na semana passada.
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"Ambos os vídeos veiculados no canal pessoal do ora representado (Oswaldo) e questionados por meio da presente ação utilizam trechos inteiros dos outros dois vídeos, cuja retirada do ar já foi determinada por este mesmo Juízo Eleitoral, e o que ainda é mais grave, utilizam trechos de vídeo feito pelo candidato Celso Russomanno com os mesmos fatos e veiculado por meio da plataforma WhatsApp às vésperas da realização das eleições municipais", afirmou o juiz Migliano Neto.
O magistrado destacou que as publicações 'têm nítido conteúdo ofensivo à honra' de Boulos, o que já foi reconhecido em decisão anterior. Na liminar de quarta, Migliano Neto disse que as acusações de Oswaldo Eustáquio contra o psolista 'não encontra lastro nem sequer em indícios' e poderia ser 'adjetivado de sabidamente inverídicas'.
Oswaldo Eustáquio é investigado junto do blogueiro Allan dos Santos e da extremista Sara Winter no inquérito que investiga suposto esquema de organização e financiamento de atos em defesa da ditadura militar e pelo fechamento do Congresso Nacional.
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Em julho, ele foi preso pela Polícia Federal após transitar pela fronteira com o Paraguai e foi proibido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de utilizar as redes sociais (sua conta é administrada hoje por aliados).
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