Dissiquinha e Beto Calderaro são acusados de "promoverem festinhas em motéis e iates regadas com muita bebida alcoólica, cocaína e adolescentes"
Acusados de pedofilia pela cafetina Renata Guerreiro, os imãos Dissica Calderaro Tomaz, conhecido como Dissiquinha, e Humberto Calderaro Neto, o Beto, dirigentes da Rede Calderaro de Comunicação, e o sócio deles, Marcelo Alex, fazem agora parte da lista de investigados no processo judicial resultante da Operação Estocolmo, deflagrada em novembro de 2011 com o objetivo de combater a exploração infantil e o agenciamento de mulheres para a prostituição.
Os nomes dos três foram incluídos no processo por determinação da juíza Karen Aguiar Fernandes, da 7ª Vara Criminal de Manaus, a pedido do Ministério Público do Amazonas.
Em março do ano passado, em entrevista ao programa radiofônico apresentado por Ronaldo Tiradentes e Marcos Santos, na Rede Tiradentes, Renata Guerreiro acusou Dissica, Humberto e Marcelo Alex de "promoverem festinhas em motéis e iates regadas com muita bebida alcoólica, cocaína e adolescentes".
Marcelo Alex com o amigo e sócio
Dissiquinha (Foto: reprodução / Internet)
Segundo ela, os três foram acusados por menores em depoimento à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), mas estranhamente acabaram tendo seus nomes excluídos da Operação Estocolmo pela então delegada Linda Gláucia, que conduzia as investigações.
Há quem diga que Linda Gláucia agiu dessa forma a pedido de sua escrivã, que é mãe da repórter Karla Chaves, da TV A Crítica.
Linda Gláucia já não é mais delegada. Na semana passada, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ela e dezenas de colegas voltaram à condição de comissários.
O processo resultante da Operação Estocolmo tramita na Vara Especializada em Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes.