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11/01/2020

Juliana Paes começa movimento contra contratação do ex-goleiro Bruno

Foto: Reprodução

A atriz global pediu para que os seguidores postassem a hashtag #MeuIdoloNaoEFeminicida

Diante de uma possível contratação do ex-goleiro Bruno por clubes de futebol, após a saída dele da prisão, a atriz Juliana Paes se manifestou pelo Instagram. Ela utilizou como inspiração a jornalista Jessica Senra, que viralizou nas redes sociais a hashtag #MeuIdoloNaoEFeminicida.

 

Em uma publicação, a global classifica como imoral o ato de idolatrar um indivíduo "condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho". No fim do texto, Juliana convida outras pessoas a apoiar a causa e aderir à tag.

 

"Jessica Senra me surpreendeu e me comoveu com a sua coragem, ousadia e inteligência ao defender seu posicionamento contra um clube de futebol que desejava contratar o goleiro Bruno, condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho", disse a atriz na legenda de uma selfie em preto e branco.

 

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"Eu como mulher, e defensora da causa da violência contra a mulher, queria dizer que estou muito orgulhosa de você, Jessica . E queria convidar todos meus seguidores, pessoas e marcas, a verem o vídeo completo do seu discurso e compartilharem uma foto nos seus perfis com a hastag #meuidolonaoefeminicida para que mais pessoas vejam essa história." 

 

 
 
 
 
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#meuídolonãoéfeminicida Nessa segunda-feira @jessicasenra me surpreendeu e me comoveu com a sua coragem, ousadia e inteligência ao defender seu posicionamento contra um clube de futebol que desejava contratar o goleiro Bruno, condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho. Eu como mulher, e defensora da causa da violência contra a mulher, queria dizer que estou muito orgulhosa de você @jessicasenra . E queria convidar todos meus seguidores, pessoas e marcas, a verem o vídeo completo do seu discurso (link nos meus stories) e compartilharem uma foto nos seus perfis com a hastag #meuídolonãoéfeminicida para que mais pessoas vejam dessa história. Já viram isso @dedesecco , @mariajoana , @sabrinasato , @juliannetrevisol , @agathaamoreiraa ?

Uma publicação compartilhada por Juliana Paes Actress Brazil (@julianapaes) em

 

O apelo foi motivado após a jornalista apresentadora da TV Bahia, Jessica Senra, ter questionado ao vivo a contratação do ex-goleiro por um clube de futebol, visto que ele é um “feminicida”.

 

Segundo ela, "a pessoa que cometeu um erro e já pagou por ele, em termos judiciais, precisa poder refazer sua vida. E, legalmente, não há nenhum impedimento para que ela exerça qualquer profissão que esteja habilitada." Em outro momento, questionou ainda se a contratação seria, "no caso do feminicida Bruno e a profissão de atleta", uma ação "moral".

 

Em uma publicação nas redes sociais, a jornalista completou ainda que "depois de um crime tão perverso, ele voltar a ser ídolo, e estar numa posição que lhe confere status de ídolo, é bastante questionável".

 

 
 
 
 
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Eu acredito na recuperação do ser humano. Acredito que a maioria das pessoas merece outras chances depois que comete erros, porque errar é da essência humana. O perdão é um dos sentimentos mais belos que podemos cultivar. Mas perdoar alguém não significa esquecer o que esse alguém fez nem permitir que esse alguém continue em nossa vida. Perdoar e dar uma nova chance não apaga o que foi feito, não se pode fingir que nada aconteceu. Embora juridicamente o cumprimento de uma pena libera o condenado para seguir sua vida normalmente, é socialmente que precisamos pensar no que toleramos ou não. Nem tudo é apenas questão de lei. Há comportamentos legais que são imorais. Um condenado pode e deve ser ressocializado. Deve merecer uma segunda chance. Mas penso que, depois de um crime tão perverso, voltar a ser ídolo, a estar numa posição que lhe confere status de ídolo, é bastante questionável. Penso que o feminicida deve voltar ao trabalho, mas não no futebol, não como ídolo. Defendo sua ressocialização, mas longe de qualquer torcida. E isso não é a lei que vai decidir. É a sociedade. E se ele tivesse estuprado um bebê? O que os “fãs” diriam? Lembro que há pouco mais de dois anos, jogadores foram flagrados num vídeo masturbando uns aos outros no vestiário de um clube gaúcho. Os quatro jogadores foram dispensados. Seus nomes, inclusive, foram poupados para evitar que eles fossem banidos do futebol. E é bom que fique bem claro: eles não cometeram crime algum, não fizeram nada contra a vontade de ninguém! Mas, absurdamente, a homossexualidade ainda é intolerável no futebol. Ser feminicida é aceitável? O que você pensa disso? #NãoAoFeminicídio

Uma publicação compartilhada por Jessica Senra (@jessicasenra) em

 

O CASO

 

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O ex-goleiro foi condenado por assassinar, em 2010, a ex-amante Eliza Samúdio, com quem teve um filho. A moça foi mantida em cárcere privado e, até a morte, foi estrangulada e esquartejada. O corpo da vítima, até hoje, não foi encontrado. Por outro lado, em julho de 2019, Bruno passou a cumprir regime semiaberto e, por isso, pode voltar ao futebol.

 

Correio Braziliense 

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