02 de Junho de 2024 - Ano 10
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22/07/2021

Justiça do Rio bloqueia R$ 2,8 milhões em bens de delegado e outros suspeitos de esquema de propina

Foto: Divulgação

Delegado Maurício Demétrio foi preso no fim de junho.

O Ministério Público do Rio conseguiu na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 milhões em bens do delegado Maurício Demétrio e outros envolvidos em um esquema de propina.

 

A determinação partiu da 6ª vara de fazenda Pública da capital.

 

Preso no fim de junho, Demétrio é acusado de cobrar para fazer vista grossa para a venda de roupas falsificadas na Rua Teresa, em Petrópolis, Região Serrana do Rio. No dia da prisão, o delegado negou as acusações e disse estar "tranquilíssimo" com a situação.

 

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O bloqueio também atinge três agentes e um perito da Polícia Civil.

 

Além do bloqueio, a Justiça determinou o afastamento das funções públicas e também a quebra dos sigilos fiscal e bancário de 11 suspeitos — cinco integrantes da polícia e mais seis pessoas envolvidas no esquema.

 

Padrão de vida incompatível


Segundo os promotores do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ficou constatado que, ao invés de reprimir a prática de delitos como a pirataria na Rua Teresa, os acusados exigiam dos lojistas o pagamento de vantagens financeiras para que estes continuassem comercializando roupas falsificadas.

 

Além disso, o Ministério Público comprovou que os réus, utilizando as estruturas da Polícia Civil, praticaram diversos atos de obstrução às investigações contra a organização criminosa, incluindo a destruição de aparelhos celulares apreendidos pelo Estado, que continham provas contra o grupo, e a deflagração de duas fases da Operação intitulada "Raposa no Galinheiro".

 

A primeira forjada para prender o delegado de polícia Marcelo Machado, que investigava Maurício Demétrio na Corregedoria da Polícia Civil, e para denegrir a imagem de outros delegados que também participavam desta investigação, e a segunda para conduzir para a DRCPIM pessoas que testemunharam contra os réus, visando sua intimidação.

 

O Ministério Público afirma que os suspeitos, em especial Demétrio, apresentavam um padrão de vida incompatível com seus rendimentos declarados, incluindo, no caso do delegado de polícia, a propriedade de três veículos de luxo blindados, a locação de mansões na Costa Verde mediante pagamentos em dinheiro, a compra de dezenas de relógios e a guarda de grandes quantias em espécie em seu apartamento, localizado em condomínio de luxo na Barra da Tijuca.

 

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Lá, foi apreendida na busca e apreensão realizada na fase I da Operação Carta de Corso a quantia aproximada de R$ 250 mil encontrada em uma mala do delegado.

 

Fonte: G1

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