Segundo decisão do Tocantins, governo tem dez dias para republicar resultados do concurso incluindo estes participantes
Nesta quarta-feira (dia 6), a Justiça Federal do Tocantins deu uma decisão favorável aos candidatos do Concurso Nacional Unificado (CNU) de todo o país. De acordo com determinação, o governo federal deverá cancelar as eliminações dos concorrentes que não preencheram todo o campo de identificação no cartão-resposta da prova. Segundo o juiz, os resultados do certame deverão ser republicados em dez dias, incluindo os nomes desses candidatos.
Ainda em agosto, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pelo CNU, informou que decidiu eliminar os candidatos que não preencheram toda a identificação do cartão. Isso inclui, por exemplo, quem não marcou o número do caderno de prova no gabarito.
Procurados, o Ministério da Gestão e a Advocacia-Geral da União (AGU), responsável por defender o governo nestes casos, não responderam até a publicação desta reportagem. O governo pode recorrer da decisão.
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Como acontece no Enem, por exemplo, o caderno de provas do CNU tinha várias versões, que continham as mesmas questões para cada bloco temático, mas com a ordem das perguntas diferentes para evitar cola.
Por isso, na hora de preencher o cartão-resposta, os candidatos deveriam inserir informações que identificassem qual era a versão da sua prova. Era necessário pintar o campo correspondente ao número do gabarito e transcrever a frase que estava escrito na capa do caderno. Essa era uma exigência prevista no edital do CNU.
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"Em relação às pessoas que não preencheram toda a identificação do cartão de respostas, o Ministério da Gestão informa que, após consulta à banca aplicadora e consulta jurídica, definiu que, em respeito ao edital, ocorrerá a eliminação dos candidatos", informou o Ministério da Gestão um dia após a realização do concurso, que ocorreu no dia 18 de agosto.
Fonte: Direção Concursos