Fotografia tirada e divulgada pela imprensa do Tribunal da Cidade de Moscou em 30 de agosto de 2021 mostra o jornalista Ivan Safronov dentro de uma cela de vidro durante uma audiência
Um tribunal russo condenou nesta segunda-feira o ex-jornalista Ivan Safronov a 22 anos em uma colônia penal depois de considerá-lo culpado de traição, em um caso histórico para a repressão do Kremlin à liberdade de imprensa.
Safronov, ex-repórter de defesa dos jornais Kommersant e Vedomosti, que se tornou conselheiro do chefe da agência espacial russa, foi preso em 2020 e acusado de divulgar informações confidenciais.
Os advogados de Safronov disseram à agência de notícias RIA Novosti que vão recorrer do veredicto.
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Seus apoiadores dizem que o caso é uma retribuição por sua reportagem que expôs detalhes dos acordos internacionais de armas da Rússia.
"Todo mundo que é próximo de Safronov acredita que a acusação de traição é absurda", disse a jornalista Katerina Gordeeva depois de entrevistar sua mãe, irmã e ex-colegas para um documentário sobre o caso.
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Antes da sentença, a União Europeia pediu à Rússia que retire todas as acusações contra Safronov, 32, e o liberte incondicionalmente.
Fonte: G1