Sóstenes Cavalcante é líder do PL na Câmara e, ao lado de Bolsonaro, afirmou que pedirá na 5ª votação da anistia ainda em março
Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que pedirá na próxima quinta-feira (20/3) a votação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos 8 de Janeiro de 2023 e na suposta tentativa de golpe. O deputado também provocou o Supremo Tribunal Federal (STF) ao reforçar que Eduardo Bolsonaro presidirá uma comissão. Ele participa da manifestação liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (16/3) no Rio de Janeiro (RJ).
“Quinta-feira, na reunião de colégio de lideres, com minha assinatura e de outros deputados, vamos dar entrada – e eles vão ficar surpresos – para pedir a urgência do projeto da anistia, para entrar na pauta da semana que vem”, afirmou Sóstenes. O regime de urgência permite que uma proposta possa ser votada diretamente no plenário da Câmara, sem passar por comissões.
O líder do PL ainda fez provocações ao STF e afirmou que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. O PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou impedir que o filho do ex-presidente, articulador internacional da direita brasileira, assumisse o colegiado. O PT e o STF tentaram impedir o Eduardo Bolsonaro ser o presidente da Comissão de Relações Exteriores.
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“O PT e o STF perderam, Eduardo Bolsonaro será o presidente da Comissão de Relações Exteriores”, afirmou Sóstenes. Um dos argumentos do PT para tentar impedir que o deputado presida o colegiado foi que o gesto seria entendido como uma afronta do Congresso ao STF. O parlamentar é próximo a aliados do presidente dos EUA, Donald Trump, que fazem ofensivas contra o ministro Alexandre de Moraes no Congresso do país norteamericano.
O projeto de anistia está parado no Congresso e depende da vontade do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e dos líderes para ser pautado. Um dos motivos para a proposta não ser levada adiante é porque o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), já afirmou ser contrário a pautá-la.
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Apesar da comunicação da direita argumentar que o pedido de anistia é feito para o benefício dos presos e processados por suposta participação na manifestação golpista, aliados de Bolsonaro entendem que a medida também poderia beneficiá-lo.
Fonte: Metrópoles