Alta nos preços, divulgada após aumento da taxa Selic, foi puxada pela tarifa da energia elétrica e os preços nos supermercados, com destaque para carnes, com o aumento de 9% no preço do acém
O debate em torno dos cortes no orçamento, que segue na tarde desta sexta-feira (8) quando Lula se reunirá com ministros de seu governo, ganhou um fator extra com a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, referente ao mês de outubro logo pela manhã.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o mês de outubro registrou alta de 0,56%, elevando as expectativas que a inflação possa romper a meta imposta pelo arcabouço fiscal, de 3%, com variação de até 1,5 ponto - com teto de 4,5% -, para o ano de 2024.
Os dados mostram que faltando dois meses para se encerrar o ano, a inflação acumulada chegou a 3,88%. Nos últimos 12 meses, de novembro de 2023 a outubro de 2024, o índice bateu 4,76%.
Veja também
Salário mínimo pode ser de R$ 1.524 em 2025, maior que o previsto pelo governo Lula; entenda
Começa na quinta-feira o pagamento do Bolsa Família de novembro
O IBGE mostra ainda que a elevação dos preços vem subindo mês a mês, o que dificulta o controle para se chegar ao teto de 4,5% no ano. Após uma leve deflação, de -0,02%, em agosto, o índice de preços ao consumidor subiu 0,44% em setembro, antes de atingir os 0,56% no mês subsequente. A divulgação da alta acontece dois dias após o Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto, a 11,25% ao ano.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram
Na segunda-feira (4), o boletim Focus - que ouve um seleto grupo de analistas ligado ao sistema financeiro - elevou a projeção da inflação para 4,59% em 2024, acima do teto da meta.
Fonte: CNN