20 de Maio de 2024 - Ano 10
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18/12/2020

Maia diz que Bolsonaro é mentiroso e que governo é responsável pelo país não expandir o Bolsa Família

Foto: Reprodução

Presidente da Câmara reagiu à fala de Bolsonaro que o acusou de ser responsável pela não votação do 13º do Bolsa Família.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse nesta sexta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro é mentiroso e que o governo federal é responsável por não expandir o programa Bolsa Família.

 

Maia deu a declaração após Bolsonaro acusá-lo de não colocar em votação o pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família. Como presidente da Câmara, cabe a Maia o comando das pautas de votação da Casa.

 

"O episódio, mais um episódio ocorrido no dia de ontem, quando infelizmente o presidente da república mentiu em relação a minha pessoa. Aliás, muita coincidência a narrativa que ele usou ontem com a narrativa que os 'bolsominions' usam há um ano comigo em relação às MPs que perdem validade nessa casa. É a mesma narrativa”, afirmou Maia, em discurso no plenário da Câmara.

 

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Na quinta-feira (17), na transmissão ao vivo semanal feita nas redes sociais, Bolsonaro disse que Maia era o culpado pelos beneficiários do Bolsa Família não terem recebido a 13ª parcela do benefício este ano.

 

Maia reagiu e chamou Bolsonaro de mentiroso na noite desta quinta. O presidente da Câmara também decidiu colocar em pauta uma medida provisória que prorrogou o pagamento do auxílio emergencial, incluindo nela o pagamento do 13º do Bolsa Família em 2020.

 

“Já que o governo quer o 13º do Bolsa Família, vão poder defender a medida na MP do auxílio”, disse o presidente da Câmara ao blog da jornalista Andréia Sadi.

 

Aliados do Planalto consideraram a decisão de Maia uma retaliação à declaração do presidente e passaram a articular a retirada da matéria de pauta para evitar desgaste político para o governo.

 

Além disso, a equipe econômica teme que a votação da MP da prorrogação do auxílio emergencial abra espaço para o benefício ser estendido para 2021 e que o valor atual, de R$300, volte aos R$600, como no início da pandemia. O texto da MP estabeleceu o pagamento até 31 de dezembro de 2020.

 

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), entrou em campo na manhã desta sexta para tentar apaziguar a situação.

 

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O deputado publicou uma mensagem nas redes sociais dizendo que a MP que previa o 13º do Bolsa Família não foi votada, porque não havia recursos para arcar com o abono natalino para o Benefício de Prestação Continuada, incluído no texto durante a tramitação da matéria, eximindo Maia de responsabilidade sobre a não votação da matéria. 

 

Fonte: G1

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