Rodrigo Maia disse ainda que votação do projeto de lei é uma de suas prioridades.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que as plataformas digitais não querem debater a lei das fake news por dependerem do “radicalismo”. Maia defendeu ainda que o projeto seja votado na Casa.
Maia disse que todos devem ser responsabilizados por seus atos. “As plataformas digitais não querem esse debate. Elas vivem exatamente desse radicalismo. Um telejornal bota a notícia que quiser e vai responder por ela, qualquer um de nós responde por nossos atos”, afirmou o presidente da Câmara, que completou:
“As plataformas, por onde passam milhões de informações que viralizam, ninguém quer ter responsabilidade”.
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Maia disse ainda que o Legislativo precisa aprovar um texto que torne possível a identificação e a punição de financiadores e organizadores de estruturas de disseminação de fake news. O senado aprovou a PL das fake news na última terça-feira (30). Agora, a Câmara irá debater o tema, que, segundo o presidente da casa, está entre as suas prioridades.
Em contra partida, aliados do presidente Jair Bolsonaro estão lançando uma ofensiva contra o texto do projeto de lei.
IG