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Política - Eleições 2022
17/06/2022

Marina Silva detalha exigências para definir apoio a Lula

Foto: Reprodução

Ex-ministra do Meio Ambiente participa da aliança de Fernando Haddad em São Paulo, mas ainda avalia se endossará o ex-presidente

A imagem do Brasil está duramente arranhada no plano internacional devido às críticas à política ambiental conduzida pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). As mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira no Amazonas, no entanto, elevou o desgaste a uma nova dimensão, e o tema da sustentabilidade voltou a ser tratado com destaque pelos pré-candidatos ao Palácio do Planalto.

 

Nesse contexto, o apoio eleitoral de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ganhou ainda mais importância para a campanha do ex-presidente para voltar ao Planalto.

 

Em entrevista ao Metrópoles, Marina expôs suas exigências para considerar declarar apoio ao antigo aliado. Para ela, os partidos precisam primeiro “ter humildade” para compreender o que já se formulou no país em relação ao tema, que passou ao largo da política desempenhada até agora – em vários governos.

 

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“A gente tem uma competência instalada na sociedade que os governos e os partidos precisam ter a humildade de reconhecer. Eles ficaram fora desse debate, e não adianta agora querer inventar a roda. A roda vem sendo inventada há mais de 30 anos”, disse Marina.

 

“A sociedade brasileira foi capaz de produzir uma inteligência socioambiental muito grande. Dentro de um centro de pesquisa, nas universidades e no próprio poder público, através de funcionários comprometidos e, principalmente, de organizações da sociedade civil e das populações indígenas. Os partidos, na maioria, não foram capazes de acompanhar esse debate, estamos atrasados nisso”, disse.

 

“Eu tenho procurado acompanhar as manifestações dos candidatos. Eu ainda tenho um olhar bastante preocupado em relação ao tema da sustentabilidade. Ele não está recebendo a devida importância e ênfase, por parte das candidaturas postas no campo democrático, mas eu espero que seja aprofundado cada vez mais”, disse.

 

As exigências de Marina remontam aos mesmo conflitos que a fizeram abandonar a pasta, o governo de Lula e o próprio PT, partido da qual foi fundadora. Na época, Marina teve embates acalorados com a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, em torno da construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A usina foi responsável pela inundação de áreas indígenas, com prejuizos sócioambientais sérios na região de Altamira e da Volta Grande do rio Xingu.

 

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Dilma, na época, venceu a queda de braço. À Marina, coube o rompimento com o partido e, posteriormente, sua candidatura à Presidência da República, em disputa com Dilma, apadrinhada por Lula – e que acabaria vencedora também nas urnas.

 

Fonte: Metrópoles

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